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outubro 22, 2024 
3 min. 
O governo do Japão interrompeu um esquema envolvendo criptomoedas que resultou na prisão de 18 indivíduos. Fontes locais afirmam que cerca de 900 transações de Monero (XMR) foram analisadas para encontrar os culpados, responsáveis por fraudar cerca de US$ 660 mil.
No entanto, os detalhes sobre o que de fato aconteceu são escassos. As principais especulações apontam para uma análise do tráfego da rede através de softwares especializados para associar IPs a endereços.
Se este for o caso, a criptografia do Monero permanece intacta. A criptomoeda utiliza uma série de tecnologias de criptografia de conhecimento zero para validar as transações. Diferente de redes como Bitcoin e Ethereum, não é possível verificar saldo e histórico de transações de todos os endereços de forma pública.
Proibição do Monero
O Monero vem sendo restringido em diversos países e jurisdições. Além disso, a criptomoeda vem sendo deslistada nas principais corretoras. Essas proibições decorrem do alto nível de anonimato e privacidade proporcionado pela criptomoeda.
O XMR chegou até mesmo a superar o BTC em termos de uso em mercados para venda de itens ilícitos online. Além disso, a criptomoeda também é bastante utilizada em golpes de ransomware, que bloqueiam o uso de computadores e servidores para extorquir as vítimas.
Por sua vez, o preço do XMR permanece relativamente estático ao longo dos anos. A criptomoeda é negociada agora pouco abaixo da sua máxima histórica de 2018:
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