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Banco Central da Colômbia planeja tokenizar títulos em blockchain

Bogotá, Colombia - Blockchain

O Banco Central da Colômbia anunciou programa para a tokenização de títulos em blockchain. Lançado pela Davivienda, um dos bancos comerciais mais importantes da Colômbia, e com assessoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), este programa busca explorar os benefícios da nova tecnologia e estudar suas aplicações.

De acordo com o comunicado oficial do Banco Central da Colômbia, esses benefícios incluiriam a redução potencial dos custos operacionais, a otimização dos tempos dos processos, maior eficiência na rastreabilidade e segurança das operações, a eliminação das assimetrias de informação e uma melhor gestão financeira de riscos.

“Esse piloto inovador busca verificar os benefícios dessa nova tecnologia no ciclo de vida de um título, desde a emissão até o vencimento. […] Tudo isso contribui para um mercado acionário mais eficiente e integrado, sem prejuízo da proteção dos investidores. “

Os títulos serão emitidos e administrados por meio do Lacchain, a plataforma de blockchain do BID projetada para suportar esse tipo de aplicação. O papel do banco central será executar um nó de observação no blockchain e apoiar a emissão em seu sistema de pagamentos.

Embora a Colômbia não seja conhecida por sua adoção no mercado de criptomoedas, o país está lentamente introduzindo em seu sistema financeiro a ideia dessas novas tecnologias. 

No início deste ano, em fevereiro, o regulador financeiro do país, o SFC, autorizou o estabelecimento de uma área restrita regulatória que permite a alguns bancos estabelecer alianças com exchanges para processar compras de criptomoedas em um esforço conjunto. 

O objetivo dessa medida é entender melhor como os sistemas de criptomoedas podem funcionar em conjunto com os sistemas bancários tradicionais para emitir leis que se adaptem a este novo paradigma. 

Isso indica que os reguladores colombianos estão considerando as criptomoedas como fatores potencialmente influentes no país nos próximos anos. 

Porém, o negócio de varejo de criptomoedas do país ainda possui muito espaço para crescer em relação aos seus vizinhos Argentina e Venezuela.

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