A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, está operando na Holanda sem licença apropriada, de acordo com o Nederlandsche Bank (DNB) – o banco central holandês.
“Binance está fornecendo serviços de criptomoedas na Holanda sem o registro legal necessário,” afirmou o banco em um aviso emitido hoje.
De acordo com a declaração, a bolsa de criptomoedas não está em conformidade com a legislação anti-lavagem de dinheiro ou financiamento anti-terrorismo na Holanda. “Isso pode aumentar o risco de os clientes se envolverem em lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo”, acrescentou o banco.
Esta não é a primeira vez que um banco central ou regulador de serviços financeiros avisa ou toma medidas contra a Binance por operar sem licença. Na Malásia, os reguladores realmente tomaram medidas coercitivas contra a bolsa, alegando que ela estava operando ilegalmente no país.
Para aumentar a incerteza, um porta-voz da Autoridade Monetária de Cingapura disse à Decrypt que a Binance não possui atualmente uma licença no país, mas que está em processo de solicitação de uma.
Esse mesmo porta-voz também disse que um “número significativo” de empresas tiveram seus pedidos recusados. Em outros lugares, os reguladores do Reino Unido, Itália, Ilhas Cayman, Malásia, e Japão foram todas tomadas medidas semelhantes contra a exchange.
Resposta da Binance
“Estamos cientes de um aviso do DNB sobre o Binance na Holanda. Como parte de nosso compromisso de redobrar nossos esforços em conformidade, o Binance está em processo de apresentação de um pedido de registro necessário. Estaremos trabalhando de forma construtiva com o DNB e esperamos para dar uma atualização positiva em um futuro próximo “, disse um porta-voz da Binance.
“A Binance leva a conformidade muito a sério e, embora ainda não estejamos formalmente registrados no DNB, temos um programa de conformidade robusto que incorpora ferramentas e procedimentos para combater a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Enfatizamos que é fundamental para a Binance que os interesses dos nossos usuários continuem a ser protegidos “, acrescentou o porta-voz.
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