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Banco da Inglaterra abre discussão sobre lançar a sua própria moeda digital

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Com a queda no uso de dinheiro, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), está discutindo a possibilidade de lançar a sua própria moeda digital.

Na quinta-feira (12), as autoridades britânicas publicaram um documento de discussão para debater a emissão de uma libra esterlina digital em resposta a essa mudança, apesar da crise nos mercados financeiros.

O documento, intitulado “Moeda digital do Banco Central: Oportunidades, desafios e design”, aponta que, nos últimos três anos, o Reino Unido testemunhou uma queda acentuada nos consumidores que usam dinheiro físico, e os cartões de crédito se tornaram a forma de pagamento mais popular.

Só em 2018, 39% das transações aconteceram com cartão de débito, enquanto 28% foram com dinheiro físico.

No texto, foram listadas também as oportunidades para o banco no sentido de atingir estabilidade monetária e financeira, como:

Apoiar um cenário de pagamentos resiliente; evitar os riscos de novas formas de criação de dinheiro privado; apoiar a competição, eficiência e inovação em pagamentos; atender às necessidades futuras de pagamentos em uma economia digital; melhorar a disponibilidade e usabilidade do dinheiro do banco central; abordar as consequências do declínio do dinheiro fiat e uma forma de melhores pagamentos internacionais.

Uso de criptografia

Para criar a libra esterlina digital, o Banco da Inglaterra está considerando quatro fatores: descentralização, compartilhamento de dados, programabilidade e criptografia.

“As escolhas em torno da tecnologia usada para o CBDC são importantes, pois teriam um impacto significativo na medida em que o CBDC atende aos nossos objetivos gerais”, afirma.

Por fim, o banco ressalta que o documento visa avaliar se os benefícios de uma moeda digital própria superam os riscos, e debater um design apropriado.

“Convidamos feedback e idéias do público, provedores de tecnologia, setor de pagamentos, instituições financeiras, acadêmicos e outros bancos centrais e autoridades públicas, e delineamos nossas principais perguntas para futuras pesquisas no final deste artigo”, finaliza.


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