O Banco do Brasil (BB) será o primeiro banco financiado pelo governo a ter exposição do fundo de índice (ETF) de criptomoedas, previsto para ser lançado dia 26 de abril. Todos os clientes do BB poderão investir em criptomoedas.
O Banco vai disponibilizar a exposição que replicará o Nasdaq Crypto Index (NCI). Segundo o Bitcoin News a instituição bancária será o primeiro banco público do mundo a oferecer investimentos em ETF de criptomoedas.
O ETF, Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11), é composto por criptomoedas como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Chainlink (LINK), Bitcoin Cash (BCH) e Stellar (XLM).
Além disso, os clientes do Banco do Brasil e de outros bancos, como Itaú, Genial, CTG Pactual, poderão ter exposição ao ETF de criptomoedas criado pela Hashdex. O primeiro ETF que replicará os ativos digitais.
ETF de criptomoedas também será negociado na bolsa de valores do Brasil
Da mesma forma, o ETF de criptomoedas será negociado também na Bolsa de Valores (B3) do Brasil. Impulsionando o mercado cripto para uma possível adoção em massa dos ativos digitais.
O HASH11 será lançado dia 26 de abril. Por enquanto, os investidores só têm acesso às moedas digitais por meio de fundos de investimentos, que cobram taxas maiores que os ETFs.
Para o diretor financeiro da Genial, Evandro Pereira, é um sinal de crescimento do mercado brasileiro. “A B3 assim se junta ao Canadá, Suécia, Alemanha e diversos outros mercados desenvolvidos que já têm instrumentos de cripto, em geral no formato de ETF, negociados em suas principais bolsas”, disse Evando ao Valor Investe.
Não é o primeiro ETF da Hashdex
Contudo, não é o primeiro ETF da Hashdex. Em fevereiro a gestora já havia lançado um ETF parecido na Bolsa de Valores de Bermudas, (Bermuda Stock Exchange – BSX). Na época, a empresa afirmou que o índice foi projetado para representar o mercado de cripto, e selecionou as criptomoedas “através de rígidos critérios de elegibilidade”.
O ETF lançado foi desenvolvido em parceria com a bolsa americana Nasdaq. A gestora brasileira comentou que a escolha da ilha se deu por conta de sua regulação, que também foi o que permitiu a autorização para a criação do novo produto.
Ano passo, o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, comentou que “esse lançamento vai validar a nossa tese de que o investimento institucional no segmento de ativos digitais deve crescer significativamente nos próximos anos”.
Agora, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) parece ter flexibilizado essa questão. Com a oportunidade de disponibilizar a exposição do primeiro ETF de criptomoedas no Brasil, HASH11, e ainda no Banco financiado pelo governo.