O Banco Inter, um dos maiores bancos digitais do país, vai começar a oferecer a negociação de 5 criptomoedas para seus clientes. A iniciativa surgiu por meio de uma colaboração com a B3 Digitas, empresa braço bolsa de valores brasileira, focada no mercado de ativos digitais.
As criptomoedas disponíveis para negociação são Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Tether (USDT), Litecoin (LTC) e Ripple (XRP).
Inicialmente, os ativos estarão disponíveis apenas para clientes elegíveis até que todos os testes estejam prontos. Após isso, a instituição vai liberar a negociação para demais clientes.
“A B3 Digitas vem com o legado de solidez e credibilidade da bolsa do Brasil e nos dará suporte para a entrega de um serviço com alto nível de eficiência e proteção para os nossos clientes, o que consideramos ser um valor prioritário”, afirmou Felipe Bottino, diretor do Inter Invest.
O comunicado do Inter explica que a negociação será simples para o cliente, e que o valor mínimo de investimento será de 1 real.
“Na prática, o cliente deve entrar na área de criptomoedas da plataforma de investimentos, selecionar qual das moedas será comprada e definir o valor que será investido, sendo possível comprar a partir de R$ 1,00”.
“Planejamos esse produto com o objetivo principal de proporcionarmos uma compra intuitiva aos clientes. Essa continua sendo uma das principais premissas do Inter ao iniciar novos projetos”, afirmou um executivo do banco digital.
Institucionais e o mercado de criptomoedas
Nas últimas semanas, uma série de grandes players do mercado tradicional demonstraram interesse em se expor ao mercado de criptomoedas. A gigante BlackRock e outras empresas tradicionais solicitaram a criação de um ETF de Bitcoin nos Estados Unidos, e agora aguardam aprovação.
A corretora EDX, apoiada por gigantes de Wall Street, vai iniciar suas operações listando 4 grandes ativos digitais, Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash.
Este movimento está sendo atribuído ao crescente interesse de clientes por produtos de criptomoedas, como destacou o CEO da BlackRock, Larry Fink. Além disso, uma maior clareza regulatória parece estar incentivando a entrada de investidores institucionais no mercado.