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Binance encerra contas associadas a membros do governo russo

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A Binance intensificou as sanções relacionadas ao conflito entre Rússia e Ucrânia, encerrando várias contas vinculadas a membros e altos funcionários do governo russo, bem como de seus parentes diretos. 

O CEO da Binance, Changpeng Zhao (CZ), reafirmou a importância de implementar essas obrigações legais para cumprir os compromissos da empresa.

A Binance encerrou a conta de Elizaveta Peskova, filha do porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, já em 3 de março – mais de uma semana antes do que as autoridades dos EUA incluíram a jovem de 24 anos como parte da lista “Elites do Kremlin”. 

A lista de indivíduos russos impedidos de acessar os serviços da Binance inclui Polina Kovaleva, enteada do ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov, e Kirill Malofeyev, filho de Konstantin Malofeyev, um oligarca russo que foi sancionado pelos EUA, UE e Canadá desde 2014.

O CEO da Binance twittou que as sanções impostas pela empresa são medidas “contra a guerra” e não contra o povo russo.

O chefe global de sanções da Binance, Chagri Poyraz, expressou seu apoio a tal medida tomada pela exchange para impedir ainda mais que entidades e indivíduos sancionados acessem sua plataforma. 

De acordo com a reportagem da Bloomberg, ele observou que a empresa reforçou parte da empresa para monitorar pessoas associadas a sanções.

“A diferença é que nossas operações de triagem de conformidade são ‘proativas’, com o objetivo de detectar e impedir o risco de crimes financeiros antes de qualquer ação regulatória ou legal contra esses indivíduos ou entidades.”

Como a maior exchange de criptomoedas por volume de negociação, a última ação da Binance contra contas vinculadas aos principais funcionários do Kremlin demonstrou que as principais plataformas centralizadas estão agindo em conformidade com os requisitos legais impostos pelos governos.

Para estar de acordo com a quinta onda de sanções introduzida pela União Europeia em relação à Rússia, a Binance fez mudanças em sua política há uma semana. 

A empresa limitou os serviços para “cidadãos russos ou pessoas físicas residentes na Rússia, ou pessoas jurídicas estabelecidas na Rússia, que tenham criptoativos que excedam o valor de 10.000 EUR”. 

O mercado de criptomoedas tem ganhado destaque em meio aos conflitos no leste europeu.

O governo ucraniano chegou a arrecadar mais de 100 milhões em criptoativos por meio de doações, que estão sendo convertidas em equipamentos para apoiar a defesa do país.

Um membro do governo russo, após ser sancionado por vários países do Ocidente, confirmou que estaria disposto a receber o pagamento pelas suas commodities em bitcoin, caso houvesse um país disposto a utilizá-lo.

Mais recentemente, o governo ucraniano impôs a proibição da compra de bitcoin e criptoativos com a moeda local, o que provocou muitas reações negativas da comunidade de cripto.

O bitcoin é negociado em cerca de US$ 38 mil, com queda de 1,63% nas últimas 24 horas.

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