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Binance está ignorando proibição de criptomoedas na China, afirma WSJ

CEO da Binance

CEO da Binance

A Binance, a maior bolsa de criptomoedas em volume, continua a operar significativamente na China, apesar da proibição do mercado no país. 

Números internos recentes revelam que os usuários negociaram US$ 90 bilhões em ativos relacionados à cripto na China em um único mês, tornando o país o maior mercado da Binance, respondendo por 20% do volume global, de acordo com um relatório do The Wall Street Journal.

Apesar de enfrentar uma repressão regulatória global e alegações de operações ilegais, a Binance conseguiu contornar as restrições na China redirecionando os usuários através de diferentes sites com nomes de domínio chineses. 

A persistência da empresa em operar na China reflete a importância de manter sua presença no mercado chinês enquanto navega pelos desafios regulatórios globais que ameaçam seu futuro.

Em março, a CNBC informou que os clientes chineses da Binance usam várias técnicas para escapar dos sistemas know-your-customer (KYC) da bolsa, de acordo com comunicações internas vazadas. 

Essas táticas, compartilhadas por funcionários e voluntários da Binance, incluem falsificação de documentos e endereços bancários ou manipulação dos sistemas da bolsa. Isso levanta questões sobre a eficácia dos esforços de combate à lavagem de dinheiro da Binance e a vulnerabilidade da plataforma a atividades ilegais. 

O Financial Times divulgou um relatório indicando que a exchange cripto número um do mundo estava escondendo laços significativos com a China, contradizendo suas alegações de deixar o país após a repressão cripto de 2017. 

As informações divulgadas, destacando a existência de um escritório usado até 2019 e um Banco chinês utilizado para transações salariais aumentou as preocupações com as complicações legais da Binance e suspeita de laços com o governo chinês. 

Durante uma audiência do Comitê Bancário do Senado em dezembro, o senador dos EUA Bill Hagerty (R-TN) alegou que a Binance é controlada pelo governo chinês. Apesar da negação da Binance de quaisquer entidades legais ou laços na China, Hagerty expressou preocupação com a falta de transparência em relação às reservas da bolsa.

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