Ícone do site Criptonizando

Bitcoin Banco é despejado por não pagar aluguel e Justiça devolve Recuperação Judicial do Grupo

bitcoin-banco-claudio-oliveira-piramide-criptomoedas-brasil-justiça-recuperação-judicial-despejo-sede

O Grupo Bitcoin Banco (GBB), uma das empresas brasileiras de investimento com criptomoedas acusada pelos clientes de pirâmide financeira, se mostra resistente.

Na última quinta-feira (12), a Justiça ordenou o despejo da sede do GBB em São Paulo após o acúmulo de uma dívida de R$ 175 mil em decorrência de diversos atrasos no pagamento.

No dia seguinte, a empresa de Claudio Oliveira retomou o processo de Recuperação Judicial, entenda.

Despejo

Em decisão proferida pela 5° Vara Cível de São Paulo sobre ação movida pela Unicorp Rentals Administração de Ativos Ltda, responsável pelo espaço, ficou determinado 15 dias para que o Grupo saia do imóvel localizado no bairro do Itaim Bibi, região nobre na capital paulista, conforme reportagem do Portal do Bitcoin.

A Unicorp ganhou a causa depois que o Bitcoin Banco sequer enviou um advogado de defesa para a audiência.

O juiz Marcos Roberto de Souza Bernicch entendeu como “verdadeiros os fatos narrados na petição inicial, inclusive quanto ao descumprimento contratual que dá ensejo à multa”.

“Condeno o réu no pagamento dos valores de alugueres e encargos devidos até a efetiva desocupação, todos com correção monetária, juros de mora e multa desde o vencimento. Condeno o réu no pagamento de custas e honorários de 10% do valor da causa”, diz a decisão.

Em resposta ao Portal, o GBB afirmou que a devolução do imóvel em São Paulo “parte do processo de reestruturação e principalmente de redução de custos”.

Recuperação Judicial

Na sexta-feira (13), dia seguinte da decisão de despejo do Grupo, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) reviu a decisão de suspensão do processo de Recuperação Judicial do GBB.

Assim, o Grupo de Cláudio Oliveira conseguiu retomar o processo, pois a suspensão poderia “causar consequências desastrosas não só às recuperandas, mas principalmente aos inúmeros credores que investiram valores com as recuperandas”, segundo a Justiça.

O desembargador Espedito Reis do Amaral ressaltou que a suspensão do processo não se justificaria por falta de alguns documentos, e que “a maioria dos credores se trata de pessoas físicas”.

A administradora da Recuperação Judicial do Grupo Bitcoin Banco calcula que a dívida seja de R$ 2,7 bilhões.

Mesmo sem pagar os clientes e funcionários da empresa, o Bitcoin Banco lançou em janeiro uma nova plataforma de negociação peer-to-peer (P2P), a Zater Capital.


Receba artigos sobre Bitcoin e Criptomoedas no seu email

*Obrigatório
Sair da versão mobile