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Bitcoin Banco: Vazam saldos e endereços dos clientes; Grupo deve mais de R$ 600 milhões

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Foto: Reprodução/YouTube

O Grupo Bitcoin Banco (GBB) colocou uma lista com os dados de mais de seis mil clientes em um pedido de recuperação judicial para todas as suas empresas na segunda-feira (04).

No documento de 49 páginas, constam os saldos dos investidores, bem como CPFs, endereços completos e em quais empresas foram investidos os valores.

Segundo o Portal do Bitcoin, ao todo, a soma da dívida é de R$ 617 milhões, caso a lista esteja correta.

No entanto, especula-se que há arbitrariedades no documento, já que usuários do Telegram têm reclamado sobre a imprecisão dos valores, conforme reportou o site que também falou com um investidor que não foi citado na lista, embora tenha valores investidos no GBB.

Johnny Pablo dos Santos, atual presidente do Grupo, possui R$ 92 milhões em dívidas com a empresa que ele mesmo controla, enquanto a exchange NegocieCoins deve R$ 17 milhões.

Também consta na lista o fundador da AnubisTrade, Matheus Grijó, que vendeu a plataforma para a Atlas em setembro desde ano.

De acordo com o documento, Grijó possui R$ 2,7 milhões retidos na exchange TemBTC.

Jorge Luis Fayad Nazário, ex-delegado da Polícia Federal e advogado que foi contratado pelo Bitcoin Banco para fazer parte da Diretoria de Compliance do Grupo também aparece na lista com um saldo de R$ 115 mil.

A lista contém dados dos clientes de todas as empresas do Grupo que está desde maio sem pagar os clientes. São elas:

Na semana passada, duas clientes do GBB entraram com uma ação na Justiça pedindo a falência da empresa depois de sofrerem um calote de mais de R$ 1 milhão de Cláudio Oliveira, fundador do Grupo.

A empresa que já enfrenta centenas de processos na Justiça travou os saques em maio quando alegou ter sido vítima de um golpe de R$ 50 milhões.

Recentemente, o apresentador Amaury Jr contou à revista Veja sobre outro calote dado por Cláudio. Segundo o apresentador, ele deve R$ 500 mil à Rede TV.

Sem liquidez para pagar os clientes, o fundador do Bitcoin Banco admitiu que o problema de saques continuará sem solução até pelo menos 2020.

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