Tom Lee, analista chefe da Fundstrat, participou recentemente de uma entrevista na Squawk Box da CNBC, onde comentou sua perspectiva para o bitcoin e o mercado de criptomoedas.
Inicialmente, Joe Kerneno elogiou o analista por sua resiliência durante o mercado de baixa após 2017. Naquela época, o bitcoin saiu da faixa histórica de US$ 20 mil e alcançou níveis na região de US$ 4 mil.
“Lembro de quando eu costumava alfinetar você, eu não estava realmente lhe alfinetando, mas o Bitcoin caiu de US$ 20.000 para US$ 4.000. E você disse: ‘eu estou firme com meu alvo de US$ 20.000’, então perguntamos por que você se envolveria em algo tão especulativo que poderia manchar sua reputação.”
“Mais tarde, [o BTC] não apenas chegou nos US$ 20.000, mas foi acima dos US$ 60.000. Parabéns a você por isso.”
Perspectivas para os próximos anos
Tom Lee destacou que os próximos meses podem ser difíceis para os mercados de forma geral, visto que os bancos centrais seguem elevando os juros para conter a inflação.
No entanto, ele espera que a inflação se esfrie no segundo semestre, e que isso dê fim ao aperto monetário, o que deve impulsionar os ativos.
Lee se mostrou otimista com a chegada de grandes players de Wall Street no Bitcoin. Recentemente, grandes nomes do mercado, como a BlackRock, demonstraram interesse em se integrar de forma consistente no setor.
Como tal, o analista espera que o bitcoin alcance a marca de US$ 200 mil, o que colocaria o bitcoin próximo a R$ 1 milhão.
“Acredito que a ideia dela [Cathie Wood] sobre valor de rede e escassez do Bitcoin estão corretos. Algo na faixa de mais de US$ 200.000.”
Conforme destacado, com o bitcoin custando centenas de milhares de dólares, isto colocaria o criptoativo próximo ao ouro em termos de capitalização de mercado. Lee afirma que este é um movimento intergeracional, onde investidores mais jovens tendem a preferir o investimento em bitcoin.