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Bitcoin: Fundação dos Direitos Humanos está financiando a privacidade da rede

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Criado para promover a liberdade individual da população, o Bitcoin conquista cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Agora, a Fundação dos Direitos Humanos está financiando o desenvolvimento da privacidade da rede.

Baseada em Nova York, EUA, a organização não governamental e sem fins lucrativos visa proteger, em escala global, os direitos humanos, além de já ter apoiado a principal criptomoeda do mercado mesmo antes do anúncio de sua mais nova iniciativa.

A fundação está investindo diretamente no progresso de soluções na rede Bitcoin e anunciou a criação de um fundo de apoio para os desenvolvedores que trabalham para tornar a rede “mais privada, descentralizada e resiliente”, apontou um artigo publicado na Nasdaq.

“No momento, a rede Bitcoin está melhorando, mas está longe de ser tão utilizável e privada quanto precisa estar com o autoritarismo e vigilância em ascenção em muitos países”, disse Alex Gladstein, diretor de estratégia da Fundação dos Direitos Humanos.

A primeira concessão, no valor de US$50.000, cerca de R$250.000 na cotação nesta sexta-feira (12), foi oferecida ao desenvolvedor londrino de Bitcoin, Chris Belcher, para fazer uma implementação de seu protocolo CoinSwap.

“Com mais apoio, desenvolvedores como o Chris podem possibilitar que ativistas recebam doações e continuem seu importante trabalho sob crescente pressão”, disse o diretor de estratégia da organização fundada em 2005.

A Fundação dos Direitos Humanos tem defendido o bitcoin e seus recursos de privacidade há algum tempo, e Gladstein argumenta que a criptomoeda é uma ferramenta financeira para ativistas de direitos humanos, organizações da sociedade civil e jornalistas que vivem sob regimes opressivos.

Segundo ele, essa parcela da sociedade enfrenta uma crescente repressão financeira na forma de contas bancárias congeladas, restrições ao financiamento estrangeiro, vigilância de pagamentos e dificuldade geral de obter renda ou receber doações.

Por isso, o Bitcoin pode ser “uma ferramenta poderosa para que eles possam avançar com aplicativos de mensagens criptografados como Signal e projetos como Tor Browser e SecureDrop”, defende.

Após receber uma doação anônima de US$100.000 (quase meio milhão de reais) na semana passada para o desenvolvimento do Bitcoin, a fundação decidiu enviar o dinheiro para dois projetos com objetivos alinhados com os da própria organização.

Por meio de uma votação entre especialistas em privacidade, o CoinSwap, mecanismo criado para mover criptomoedas de uma blockchain para outra, foi escolhido com unanimidade para ser o primeiro a receber o financiamento.

O segundo projeto a receber a outra metade do valor será anunciado em breve, informou a fundação, que pretende continuar com o apoio a desencontros do Bitcoin por meio de uma campanha de crowdfunding.

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