Criado há mais de uma década com um limite máximo de 21 milhões de unidades a serem mineradas, o Bitcoin não é apenas a primeira criptomoeda a existir, mas também a maior até os dias atuais.
Contudo, um relatório da Coinmetrics mostra que muitas unidades — mais de 1,5 milhão — já foram perdidas, seja por erros na própria rede ou hodlers que perderam suas chaves privadas (ou morreram antes de compartilhar as chaves com alguém).
Perdas menores
Entre as unidades provavelmente perdidas, constam 50 BTC que sumiram logo no primeiro bloco da rede. Não se sabe o motivo exato, mas essas moedas não se encontram disponíveis no ledger (livro razão) do Bitcoin.
Também há menção às transações com base em moedas — a primeira transação de cada bloco — que foi duplicada duas vezes em 2012, somando outros 100 BTC que não estão inclusos no ledger da rede Bitcoin.
Já na área da mineração, embora a rede autentique os pagamentos por cada bloco minerado para garantir que os mineradores não ganhem mais do que deveriam, o mesmo não acontece para garantir que eles não ganhem menos. Em decorrência disso, dizem que mais de 30 BTCs foram perdidos.
Em outubro deste ano, os entusiastas comemoraram 600,000 blocos minerados, totalizando 18 milhões de BTC, mas segundo o relatório, a celebração foi prematura, já que devido às perdas, o valor na verdade estava em 17,999,854.82192702 BTC.
1,5 milhão de BTCs
Mas as maiores perdas, sem dúvida, são as de hodlers que perderam suas chaves privadas, tornando impossível recuperar os fundos contidos em suas carteiras.
Esses bitcoins são chamados de ‘moedas zumbis’, e supõe-se que cerca de 1.496.907 BTC já foram perdidos assim. Em adição, outros 5.000 BTC foram perdidos devido a endereços falsos e bugs.