O CEO da BlackRock, Larry Fink, afirmou que as criptomoedas, especificamente o bitcoin, podem revolucionar o sistema financeiro em entrevista à Fox Business na quarta-feira.
“Acreditamos que, se pudermos criar mais tokenização de ativos e valores mobiliários, e isso é o que o bitcoin é, isso poderá revolucionar as finanças”, afirmou.
Anteriormente conhecido por ser um cético em relação aos criptoativos, Fink sugeriu que os fãs da classe de ativos a usavam fortemente para “atividades ilícitas”.
O executivo ainda comparou o bitcoin ao ouro como reserva de valor:
“Em vez de investir em ouro como uma proteção contra a inflação, uma proteção contra os problemas onerosos de qualquer país ou a desvalorização de sua moeda em qualquer país em que você esteja, vamos ser claros, bitcoin é um ativo internacional, não é baseado em nenhuma moeda e, portanto, pode representar um ativo que as pessoas podem usar como uma alternativa”.
A unidade iShares da BlackRock entrou com um pedido na Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA em 16 de junho para criação de um fundo negociado em bolsa de bitcoin à vista.
Embora a BlackRock tenha um histórico quase perfeito de aprovação de ETFs pela SEC, Fink não poderia dizer quando uma decisão para seu ETF de bitcoin poderia ser esperada.
“Esperamos que, como no passado, possamos trabalhar com nossos reguladores e obter a aprovação do pedido um dia, e não tenho ideia de como será esse dia, mas veremos como tudo isso se desenrola”.
O aparente otimismo do CEO da gestora de ativos de US$ 8,5 trilhões está tendo pouco efeito sobre o preço do bitcoin, que continua a ser negociado na faixa de US$ 30 mil.