O bilionário e chefe da maior administradora de ativos do mundo, BlackRock, Larry Fink, comentou que está fascinado com o Bitcoin (BTC). E que a criptomoeda tem potencial para ser “uma grande classe de ativos”.
Entretanto, o ex-cético quanto ao bitcoin, comentou que os investidores de sua empresa ainda não expressaram interesse na criptomoeda. Mas, disse que o BTC não substituirá as moedas fiduciárias.
“Não acredito que seja um substituto para as moedas, acho que teremos criptomoedas de dólares, criptomoedas de outras moedas, mas não acredito que devamos pensar na criptomoeda como um substituto da moeda fiat, mas estou fascinado por ela como uma classe de ativos”.
CEO chamou o BTC de “índice de lavagem de dinheiro”
O CEO possui uma fortuna de US$1,1 bilhão de acordo com a Forbes. Anteriormente, Larry não estava interessa nos ativos digitais, e chamou a criptomoeda com maior valor de mercado de “índice de lavagem de dinheiro”.
Em 2017, o CEO disse que “o Bitcoin apenas mostra quanta demanda por lavagem de dinheiro existe no mundo”. Contudo, as coisas mudaram, e Larry informou que poderia ver o BTC crescendo como uma classe de ativos.
Sua empresa administra cerca de US$9 trilhões em ativos em todo o mundo. Em janeiro, a BlackRock revelou em seu relatório que possuía 37 contratos futuros da Bolsa Mercantil de Chicago. Apontando o interesse e a adoção institucional no ativo.
Fink finaliza dizendo que “eu ainda estou assistindo. Estamos investindo nisso, estudando e ganhando dinheiro com isso”. O Bitcoin e outras criptomoedas estão ganhando a adoção institucional e todo o mercado de forma acelerada.
Bitcoin pode crescer ainda mais com adoção institucional
Para o CEO da MicroStrategy, Michael Novogratz, o bitcoin pode chegar em US$100.000 ainda este ano com adoção institucional. O ex-gerente de fundos de hedge e fundador da empresa de criptomoedas Galaxy Digital, acredita que o preço da moeda alcançará máximas históricas.
Michael declarou que “todas as empresas dos EUA vão comprar BTC. A análise do CEO da MicroStrategy surgiu após a adoção da Tesla de US$1,5 bilhão em bitcoin. “Você vai ver todas as empresas na América fazerem a mesma coisa. Não precisa ser muito. É a mensagem que importa, você está vendo o rebanho aqui e está chegando”, finaliza Novogratz.
A comunidade cripto especula que as empresas podem continuar movendo parte das suas reservas para o bitcoin, como uma forma de tentar se proteger da inflação. Mas, alguns investidores ainda estão receosos por conta da volatilidade da criptomoeda.