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Bitcoin valorizou 40% na última vez que Trump aumentou taxas para China, e ele acaba de fazer de novo; Alta vai se repetir?

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O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quinta-feira (2), uma tarifa adicional de 10% sobre os US$ 300 bilhões em importações chinesas que pode influenciar positivamente o Bitcoin.

Os impostos começarão a ser cobrados a partir de 1 de setembro, de acordo com o anúncio no Twitter, e devem atingir todos os produtos chineses que entrarem nos EUA. Mas isso não é tudo, segundo Trump, “isso não inclui os US$ 250 bilhões já tarifados em 25%”.

Em uma série de tweets, o presidente explicou que o motivo seria o fato de a China ter deixado de cumprir as promessas de comprar mais produtos agrícolas americanos.

Ele também criticou o presidente chinês, Xi Jinping, por falhar em seus esforços para acabar com as vendas do opioide sintético fentanil para os EUA.

Como isso vai ajudar o Bitcoin?

A notícia da nova tarifa é aversiva para o mercado tradicional, que viu uma queda logo após o anúncio — Índice Dow Jones, que mede o desempenho do mercado de ações dos EUA, teve uma queda de 280 pontos no dia do anúncio; S&P 500 caiu 0,9% e Nasdaq caiu 0,8% no mesmo dia.

No entanto, esta pode ser uma oportunidade para investidores do bitcoin:

Na guerra comercial entre Estados Unidos e China, o bitcoin já sofreu um impacto positivo no passado.

A criptomoeda viu uma alta de 40% no espaço de uma semana depois que a tarifa de 25% sobre produtos chineses no valor de US$ 250 bilhões entrou em vigor em maio, e o mesmo pode ocorrer dessa vez.

Contudo, a diferença é que, dessa vez, a regra só entrará em vigor a partir do próximo mês, e talvez o mercado só reaja quando isso acontecer.

Chineses investindo em BTC

Os investidores chineses podem comprar Bitcoin, pois embora sejam proibidos de negociar a criptomoeda nas principais bolsas, eles têm autorização para possuir o ativo.

Dessa maneira, a combinação da desvalorização da moeda chinesa, Yuan, com os efeitos da guerra comercial atual, funcionam como combustível para o BTC, que pode ser adquirido pelos chineses através de plataformas P2P e em bolsas internacionais utilizando um VPN (que muda seu endereço de IP, trocando por um em outro país).

Um veículo de notícias chinês até chegou a chamar o bitcoin de “ativo de refúgio seguro”, no início de julho.

Em maio, quando o ativo valorizou 40% devido às tarifas, Leigh Travers, CEO da DigitalX, declarou:

“Chineses em todo o mundo estão contribuindo para o recente aumento no preço do Bitcoin. Eles estão vendo o Bitcoin como uma proteção contra a queda do Yuan.”

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