A Block, fundada por Jack Dorsey, anunciou o lançamento completo e global do Bitkey, uma carteira de hardware de Bitcoin (BTC) com auto custódia.
“Tire seu Bitcoin das exchanges”, disse Dorsey via X (antigo Twitter) na quinta-feira, anexando um link para o site da Bitkey, que atualmente vende as carteiras por US$ 150 cada.
De acordo com um comunicado de imprensa do Block na quinta-feira, o lançamento do Bitkey está disponível para noventa e cinco países em seis continentes, incluindo Estados Unidos, Canadá, Argentina, Brasil, Chile, El Salvador e outros.
O conjunto de produtos da carteira inclui um aplicativo móvel para os usuários gerenciarem seus fundos e um dispositivo de hardware protegido biometricamente para armazenar uma chave privada.
Como uma carteira de “assinatura múltipla”, a movimentação de moedas de uma Bitkey requer permissão de dois dos três detentores de chaves: o dispositivo de hardware, o telefone do usuário e o próprio Block.
Este modelo de segurança tem como objetivo proteger os usuários caso eles percam uma ou ambas as chaves.
Por exemplo, se um usuário perder ou substituir seu telefone, ele ainda poderá usar o serviço de backup em nuvem da Bitkey para recuperar sua chave móvel. Os backups armazenados na nuvem da Bitkey são criptografados e só podem ser descriptografados usando uma chave armazenada exclusivamente no dispositivo de hardware do cliente.
Alternativamente, se um cliente perder sua carteira de hardware, ele poderá acionar um processo de recuperação de fundos integrado em seu aplicativo. Após um período de espera de segurança, a Bitkey enviará aos usuários um novo dispositivo e colaborará com o cliente para transferir o saldo antigo para as novas chaves.
Mesmo que a carteira de hardware e o telefone de um usuário sejam perdidos, eles pre-organizam “contatos confiáveis” para ajudar a verificar sua identidade com a Bitkey, que pode ajudar a recuperar suas chaves móveis e de hardware.
Lindsey Grossman, líder de negócios da Bitkey, observou que a carteira foi projetada para fazer as pessoas se sentirem mais seguras em relação à autocustódia de suas chaves e mais dispostas a remover suas moedas de bolsas centralizadas.
“As pessoas muitas vezes se sentem presas: preocupadas com a falta de controle que podem experimentar em uma plataforma ou exchange de custódia, mas também preocupadas com as experiências implacáveis de produtos que existem em outras carteiras de autocustódia historicamente disponíveis”, afirmou ela.