O Bank of New York Mellon (BNY Mellon), o maior banco custodiante do mundo, lançou serviços de custódia de bitcoin, de acordo com um relatório do Wall Street Journal.
O banco mais antigo dos Estados Unidos disse que começaria a receber criptomoedas de clientes na última terça-feira (11).
Com tal fato, o mesmo se tornou o primeiro grande banco dos EUA a trabalhar com ativos digitais ao lado de investimentos tradicionais na mesma plataforma.
“O BNY Mellon ganhou a aprovação do regulador financeiro de Nova York no início deste outono para começar a receber bitcoin e ether de clientes selecionados a partir desta semana”, segundo o relatório.
“O banco armazenará as chaves necessárias para acessar e transferir esses ativos e fornecerá os mesmos serviços de contabilidade nessas moedas digitais que oferece aos gestores de fundos para seus portfólios de ações, títulos, commodities e outros ativos.”
Outras empresas também estão oferecendo serviços de bitcoin
A mudança vem na esteira de outras grandes instituições financeiras que entraram no movimento do Bitcoin.
A BlackRock, a maior empresa de gestão de ativos do mundo com mais de US$ 10 trilhões em ativos sob gestão (AUM), anunciou em agosto que começaria a oferecer negociação e custódia de bitcoin em parceria com a Coinbase.
A oferta, disponível para clientes institucionais da BlackRock, facilitaria as operações de mesa de operações e custódia.
Mais tarde naquele mês, o gestor de ativos compartilhou que estava lançando um fundo privado de bitcoin spot para atender a uma demanda crescente por exposição direta ao BTC dos clientes.
“O Bitcoin é o criptoativo mais antigo, maior e mais líquido, e atualmente é o principal assunto de interesse de nossos clientes no espaço de criptoativos”, disse BlackRock na época.
Vale destacar que a instituição já afirmou em outros momentos que o bitcoin poderia transformar o mundo financeiro.
Mais recentemente, o CEO disse que a criptomoeda poderia aumentar a receita do banco a partir de 2023.
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