A China vem avançando em seu objetivo de posicionar o yuan como alternativa ao dólar americano para a liquidação de pagamentos internacionais.
O governo chinês fechou recentemente um acordo bilateral com o Brasil para liquidar negócios usando suas moedas nacionais e concluiu uma compra de Gás Natural Liquefeito (GNL) com uma empresa francesa usando o yuan como pagamento.
O acordo permite que os dois países troquem mercadorias usando o yuan chinês e o real brasileiro. A expectativa é que esse negócio facilite as transações entre os dois países, reduzindo custos e promovendo ainda mais comércio bilateral e facilitando investimentos, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos.
Os números do comércio bilateral da China e do Brasil atingiram a marca de US$ 150 bilhões em 2022.
No caso da importação de GNL, a negociação foi feita entre a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e a francesa Totalenergie, envolvendo a compra de 65 mil toneladas da commodity. A transação foi feita na Bolsa de Petróleo e Gás Natural de Xangai, que servia para vender o GNL de origem árabe.
A petrolífera chinesa comentou que está comprometida com a inovação quando se trata de preços e acordos.
O vice-gerente geral da CNOOC, Yu Jin, afirmou:
“A promoção da aquisição internacional de recursos com base no acordo de yuans pode promover a globalização do comércio de energia e construir uma ecologia mais diversificada”.