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Brasil encerra pior década em crescimento desde 1900; Blockchain pode ajudar?

Caixa Econômica Federal utilizará blockchain para consultar CPF

A economia brasileira acaba de sair da sua pior década de crecimento desde 1900, sendo considerada a “pior recessão” da história recente do Brasil.

Segundo reportagem da Exame, um cálculo feito por Roberto Macedo, professor aposentado da Universidade de São Paulo (SP), que já foi ex- secretário de Política Econômica e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com o economista, na década anterior, que começou em 2000 e finalizou em 2009, a taxa média de crescimento foi dois pontos percentuais mais altas, de 3,39%, já a média de ponto de 2010 a 2019 foi de 1,39%, sendo a menor taxa das últimas 12 décadas.

“A gente passou nessa década pela pior recessão da nossa história recente. É natural que tivéssemos o menor crescimento de todo esse período do qual temos informação sobre o PIB, que vem de 1900 para cá”, diz Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Para Vale, o desastre começou sendo construindo no mandato do governo Lula, entre 2007 e 2010, quando o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, começou a desmontar as estratégias econômicas do seu antecessor, Antonio Palocci.

Em 2020, um dos exemplos deste problema é a Casa da Moeda do Brasil, que  se dirige à falência em meio à dívidas que se acumulam já há alguns anos.

A tecnologia Blockchain, no entanto, pode ser uma ferramenta útil na luta contra os problemas econômicos enfrentados pelo país, surgindo com uma proposta descentralizada para a evolução no mercado financeiro, sem interface de dados, produtos, capital ou até mesmo órgãos estatais locais.

Segundo o canadense Don Tapscott, palestrante e consultor especializado em estratégia corporativa e transformação organizacional, alguns governos já atendem a necessidade da tecnologia nos dias atuais.

“Em São Paulo, por exemplo, foi criada, recentemente, uma ‘parceria’ entre o governo do Estado e as pesquisas de Blockchain com o intuito de tornar a tecnologia disponível para companhias brasileiras a um preço acessível”.

No Brasil, o uso da blockchain está no início, e algumas empresas estão investindo parte de seus recursos na tecnologia.

Para Tapscott, o objetivo da blockchain é atingir todas as instâncias, desde a cultura e o entretenimento até o sistema democrático no que diz respeito à política.

Além de gerar lucros, a tecnologia blockchain também gera altas taxas de empregabilidade, não só no meio tecnológico diretamente, mas também no agronegócio, na indústria e em várias outras iniciativas e atividades.

Segundo Tapscott, na política a blockchain pode ser vista como um objetivo democrático, onde a tecnologia evita inconvenientes como os problemas técnicos, a blockchain oferece um voto incorruptível e permanente, onde o resultado é transparente e de fácil acesso a todos.


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