Um estudo conduzido pela Mosaiclab e divulgado pelo Mercado Bitcoin revelou que o Brasil possui mais investidores de criptomoedas do que na bolsa de valores.
O estudo contou com 1020 investidores de 18 a 55 anos, de todas as regiões e classes econômicas do país. Dos entrevistados, 34% investem em criptomoedas, enquanto 30% estão presentes no mercado de ações.
O investimento mais popular entre os entrevistados é a poupança (73%), seguido da renda fixa (34%), que segue empatado com as criptomoedas.
Segundo dados publicados pelo Estadão, o número de investidores pessoa física da bolsa no final de 2022 foi de 4,4 milhões. Dessa forma, estima-se que o número de investidores em criptomoedas seja superior a este número.
A pesquisa também apresentou alguns dados relevantes sobre o perfil dos investidores em criptomoedas. Cerca de 56% do investidores em cripto são do sexo masculino, 53% têm entre 18 e 34 anos e 73% são de classe média ou alta.
Cerca de 65% investem até R$ 10 mil em criptoativos, ao passo que 17% investem mais de R$ 50 mil. Por sua vez, as criptomoedas com mais reconhecimento entre os investidores brasileiros são Bitcoin, Bitcoin Cash e Ethereum, respectivamente.
“O crescimento desse mercado e o aumento no número de investidores demonstram que os brasileiros já estão usufruindo da liberdade possibilitada pela nova economia digital e a confiança que estão depositando nos ativos digitais como uma alternativa de investimento”, disse Robson Harada, CMO do Mercado Bitcoin.
O Brasil é um país avançado na adoção das criptomoedas em uma perspectiva global. Segundo estudo da Chainalysis, o Brasil é o sétimo país na adoção das criptomoedas. Segundo a pesquisa, o Brasil está atrás apenas de Paquistão (6º), Estados Unidos (5º), Índia (4º), Ucrânia (3º), Filipinas (2º) e Vietnã (1º).