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Brasileiro paga R$ 300 mil para lançamento de “Bitcoin Platinum”, mas leva calote

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É fato que qualquer pessoa pode lançar uma criptomoeda, mas não é qualquer uma que sabe fazer o processo.

Com isso em mente, um brasileiro residente do interior de Goiás, ao conhecer uma equipe de desenvolvedores, investiu R$ 300 mil para o lançamento de uma criptomoeda chamada “Bitcoin Platinum”.

O investimento aconteceu em 2017 e o goiano foi informado que até o final de fevereiro de 2018 a moeda já estaria criada e em negociação.

Entretanto, o projeto nem sequer saiu do papel e, é claro, o investidor foi em busca do seu dinheiro de volta, até porque o contrato previa a devolução caso o projeto não fosse feito.

O cidadão tentou reaver o valor de forma amigável, entrando em contato com os desenvolvedores e seu advogado. Entretanto, a tentativa foi em vão e agora o homem acusa o grupo de estelionato.

Brasileiro perde R$ 300 mil na criação de suposta criptomoeda

Em 2017, mais precisamente no final do ano, chegaram ao mercado muitos “novos bitcoins” durante o boom dos ICOs.

Com a chegada do Bitcoin Cash (BCH) ao mercado, diversas pessoas tentaram repetir  ideia de criar uma cópia do bitcoin, mas falharam e foram sumindo do mercado, pouco a pouco.

O caso do brasileiro no qual estamos falando, apesar de ter vindo à tona apenas agora, em 2022, também faz parte dessa lista. 

Chamada de “Bitcoin Platinum”, a criptomoeda precisava de um investidor para sair do papel. O investimento foi feito, mas o mercado nunca viu tal criptomoeda.

A equipe de desenvolvimento era composta por duas pessoas e mais um escritório de advocacia. Inclusive, um dos supostos desenvolvedores é um ex-secretário estadual de Turismo de Minas Gerais.

Ele trabalhou na gestão de Fernando Pimentel e, posteriormente, como subsecretário de Turismo do Distrito Federal, durante o atual governo de Ibaneis Rocha. Agora, em 2022, o mesmo chegou a trabalhar no Senado Federal como Auxiliar Parlamentar.

Acusado de estelionato, o suposto desenvolvedor alegou que o projeto foi concluído e que a entrega ao investidor foi feita em forma de cold wallet.

Entretanto, por conta da queda do mercado de criptomoedas, na ocasião, não houve o lucro esperado e todos acabaram saindo no prejuízo.

O juiz do DF, ao fazer uma análise do caso e conferir a versão, não acreditou na teoria do ex-secretário. Por isso, o juiz mandou bloquear os bens de uma herança que ele irá receber.

Ainda sem desfecho, o caso segue na justiça. No momento, o maior objetivo do investidor é reaver seu dinheiro perdido que, considerando as correções monetárias, está valendo R$ 380 mil.

LEIA MAIS: O mercado ainda não atingiu o fundo, diz Glassnode

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