Ícone do site Criptonizando

Buscas pela Rainha das criptomoedas continuam 

Sem dúvidas, uma das mulheres com o nome mais forte no mercado de criptomoedas foi Ruja Ignatova. Ruja ganhará até um filme contando sua história, que é marcada por estar por trás de um dos maiores golpes do meio blockchain, o OneCoin. 

Com toda a manipulação envolvida por trás do esquema de pirâmide, cerca de 3,3 bilhões de euros foram investidos no projeto. 

Em 2014, a OneCoin foi fundada e conseguiu atingir 7.000 membros em 183 países, apenas no primeiro ano. Para atrair cada vez mais pessoas, Ignatova comparava seu esquema com  a valorização do bitcoin (BTC) e fazia uma promessa de valorização 10 vezes o investimento inicial. 

Com investidores acreditando que essa era uma nova forma de conseguir multiplicar seu dinheiro, tendo em vista o bom desempenho do BTC, os mesmos decidiram fazer parte do projeto. 

A OneCoin supostamente ofereceu uma comissão para os membros incentivarem outros a comprar algumas das criptomoedas sem valor. O passo era dado, pois os investidores acreditavam que poderiam aproveitar a oportunidade que perderam com o bitcoin. 

O que não era sabido pelos investidores mal informados é que Ignatova e sua equipe manipularam o gráfico do OneCoin para que os lucros do esquema parecessem reais e que o grande objetivo era uma lavagem de dinheiro através do projeto. 

A busca pela Rainha das criptomoedas

Logo após o golpe ser realizado com sucesso, Ignatova, também conhecida como a Rainha das criptomoedas, desapareceu e se encontra foragida. As forças policiais da Grécia acreditam que a aplicante do golpe ainda está no país e a busca por ela continua forte. Afinal, a Grécia foi o último lugar onde ela foi oficialmente avistada. 

No entanto, essa vista foi feita apenas em 2017, ou seja, já se passaram cinco anos que ninguém tem notícias da Rainha das criptomoedas. 

Mas fontes da Polícia Helênica informam que nesta semana as autoridades gregas receberam informações locais e externas sobre o paradeiro de Ignatova e ambas apontaram que ela continua no país localizado no sul da Europa.  De acordo com os informantes, Ignatova tem feito reuniões com pessoas específicas.

Mostrando que as investigações ainda continuam, apesar do tempo decorrido, há cerca de um um mês, a Polícia Helênica chegou a lançar uma operação especial para tentar prender a fugitiva. Contudo, as informações obtidas na época não deram em nada. Como resultado, a Rainha das criptomoedas continua solta. 

Ignatova é considerada um dos fugitivos mais procurados no mundo e a única mulher na principal lista do FBI. Sendo assim, ela pode estar viajando com passaportes falsos entre países e até mesmo visitado os Emirados Árabes Unidos, Bulgária, Alemanha, Rússia e outros locais com um nome diferente. Isso porque em todos os países mencionados ela possui conexões que conseguiu fortalecer antes de se tornar fugitiva. 

Com todas as pontes que garantem que Ignatova continue foragida, as autoridades da Grécia afirmam que a captura da mesma é um esforço coletivo de mais de 10 países. Nesse sentido, autoridades internacionais colocam suas forças para colaborar na identificação do paradeiro do principal rosto por trás do OneCoin.    

Certamente, a busca, que começou em 2017, continuará passando por delongas, pois durante a fuga, Ignatova teria mudado suas características para driblar os investigadores. Um jornal alemão apontou que a Rainha das criptomoedas pintou os cabelos de loiro e fez plásticas no rosto, especialmente no nariz, mandíbula, bochechas e lábios.

LEIA MAIS: Ledger oferece suporte para 100 tokens nativos da Cardano

Receba artigos sobre Bitcoin e Criptomoedas no seu email

*Obrigatório
Sair da versão mobile