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Casos de sucesso do uso da blockchain em países como Alemanha e Estados Unidos​

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Em uma sociedade cada vez mais conectada à internet, é preciso pensar em soluções sustentáveis para a crescente demanda do consumo de eletricidade. A resposta para isso seria o uso da blockchain para registrar, de maneira segura e transparente, a oferta e armazenamento de energia renovável, argumentou um artigo publicado no Estadão nesta quinta-feira (25).

A maioria das empresas de Blockchain de energia tem sede na Europa, de acordo com o relatório “2019 Energy Blockchain Startups Who-is-Who”. São 21 das 32 startups no setor, com forte presença na Alemanha, Suiça e Espanha. Logo atrás vem EUA, Austrália, Jordânia e Brasil.

Alemanha

Em um dos exemplos de projetos implementados que deram certo apontados pelo artigo, está o da empresa Lition que, em parceria com a SAP, criou um projeto que tem como objetivo reduzir riscos e preencher as limitações de ordem comercial e técnica à adoção da blockchain na Alemanha.

Com duas redes blockchain, a empresa promove um mercado livre no estilo P2P, onde consumidor e prosumidor (consumidor que também produz energia) realizam transações de compra e venda de energia na rede do Ethereum.

Assim, os dados públicos passam pela rede Ethereum, e os dados privados são guardados numa rede completamente segura, a cargo da SAP.

Com o uso de um aplicativo dApp (descentralizado), que faz o registro na rede, o usuário pode iniciar as transações.

Estados Unidos

Outro exemplo, é o A LO3, nos Estados Unidos — conhecido como Projeto “Microgrid” do Brooklin, a iniciativa do grupo Exergy em parceria com a Consensys permite que moradores de uma comunidade no Brooklyn, NY, possam comprar e vender energia renovável.

Utilizando a plataforma de transação de energia P2P  TransActive Grid, o projeto mantém painéis solares instalados em uma comunidade de NY.

Através de Smart Contracts o excesso de energia produzido e não utilizado é transformado em créditos renováveis, posteriormente vendidos para edifícios vizinhos, ou utilizados pela própria comunidade através de medição inteligente e da blockchain.

O grupo se tornou pioneiro no uso de blockchain no setor de energia e atraiu gigantes como a Siemens, mesmo em fase de testes.

Um ecossistema de dados mais inclusivo

A implementação da blockchain no setor de energia “permite uma plataforma multidimensional com o potencial de criar uma sociedade ‘inteligente e limpa’”, defende o artigo. Além de um ecossistema de dados mais inclusivo no setor energético graças à descentralização.

Através das transações realizadas na blockchain, os processos ficam mais eficientes e os consumidores conseguem uma energia por um preço menor, podendo decidir quanto desejam pagar, de quem comprar e para quem vender a energia excedente.

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