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‘CBDCs serão o fim das criptomoedas’, diz Nobel de Economia

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Eric Maskin, ganhador do prêmio Nobel de Economia, disse durante uma live recente com a Luohan Academy que as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) podem acabar com as criptomoedas.

Maskin, que também é professor da Universidade de Harvard, acredita que o futuro é digital, mas, para ele, é muito mais fácil as pessoas confiarem em moedas apoiadas pelo governo.

“A atração original do bitcoin era que você podia transferi-lo facilmente. Mas você pode transferir a moeda digital pública com a mesma facilidade”, declarou.

Ele admite que o blockchain pode permitir transferências de dinheiro de forma fácil, barata, rápida e segura, mas aponta que o mesmo pode acontecer com CBDCs.

O Nobel de 2007 critica a volatilidade das criptomoedas, afirmando que acha difícil entender “por que alguém iria querer uma criptomoeda privada quando pode fazer a mesma coisa com moeda digital apoiada pelo governo”.

A exceção, no entanto, é para o Bitcoin que “flutua muito e, portanto, é atraente para um certo tipo de especulador”, afirma.

Para ele, a blockchain “tem potencial para expandir muito o nível de transações e, portanto, expandir muito a produção mundial”.

“Quando a produção aumenta, todos nós nos beneficiamos”, ressalta.

Contudo, segundo Maskin, as moedas privadas nos levam de volta ao mundo da troca primitiva de maçãs por laranjas, enquanto as moedas apoiadas pelo governo têm muito mais liquidez, tornando a troca de mercadorias mais fácil.

“Espero que o CBDC elimine as criptomoedas privadas”, disse Maskin, acrescentando que “em 20 anos, todo o dinheiro será eletrônico”.

Recentemente, o Banco Central do Brasil criou um grupo para discutir o modelo de uma moeda digital apoiada pelo governo.

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