O CEO e cofundador da exchange de criptomoedas BitMEx, Bejamin Delo, se rendeu às autoridades dos EUA em Nova York. Delo e os outros fundadores Arthur Hayes (CEO) e Samuel Reed (CTO), foram acusados de violar a Lei de Sigilo Bancário em 2020 pela Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities dos EUA (CFTC).
O CEO se apresentou para a juíza americana Sarah L. Cave, durante um inquérito remoto. Bejamin Delo se declarou inocente e liberado após pagar uma fiança de US$20 milhões. Com os termos de que pode retornar ao Reino Unido enquanto aguarda o julgamento.
Segundo a Lei do Sigilo Bancário, as empresas financeiras devem fornecer informações aos órgãos reguladores de todas as transações que excedem US$10.000. O objetivo da lei evita lavagem de dinheiro e evasão fiscal.
Os fundadores da exchange violou as políticas de combate à lavagem de dinheiro e de não implementar programas de KYC. De acordo com o Zycrypto, Delo é o segundo executivo da BitMEX a ser processado em tribunal por acusações de violar a Lei do Sigilo.
Entenda o caso da BitMEX
Em outubro de 2020, a CFTC acusou os executivos e fundadores da exchange de executar uma plataforma não registrada. Além de violar as normas e não incluir requisitos de segurança KYC.
O departamento de justiça dos EUA (DoJ) também acusou o primeiro funcionário da BitMEX e líder de desenvolvimento comercial, Gregory Dwyer, por violar a Lei do Sigilo Bancário.
Enquanto o outro CTO Samuel Reed foi preso no ano passado, mas escapou por uma fiança de US$5 milhões. Já o ex-CEO Arthur Hayes recebeu o comunicado para se entregar voluntariamente às autoridades.
Por fim, a exchange BitMEX é uma plataforma popular, registrou um volume de negociação de US$5,34 bilhões nas últimas 24 horas. Segundo dados da CoinMarketCap, a BitMEX é a oitava maior exchange de negociações.