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agosto 17, 2022 
3 min. 
Alex Mashinsky, o então CEO da Celsius, recebeu novas acusações de pessoas próximas ao seu dia a dia de trabalho.
Ao Financial Times, essas pessoas afirmaram que o CEO assumiu a mesa de operações da empresa antes da mesma declarar falência.
A operação gerou um prejuízo estimado em US$ 50 milhões (R$ 260 milhões), sendo necessário que os bitcoins fossem comprados novamente por um preço mais caro graças ao puro achismo de Mashinsky.
A publicação do Financial Times ainda aponta que Alex ignorou a experiência financeira de grandes executivos e realizou a venda dos bitcoins administrados pela empresa antes de uma reunião do Fed, que aconteceu em janeiro de 2022.
Atitude que levou a grandes prejuízos
A experiência de Alex Mashinsky sobre o mercado é pouquíssima e qualquer indicação profissional não foi ouvida por ele naquele momento.
Assim, esperando que o preço do BTC caísse, o mesmo vendeu todos os bitcoins administrados pela Celsius.
O resultado foi oposto ao que o CEO esperava, resultando em grandes prejuízos.
Mediante a tal atitude fracassada, Mashinsky teve de recomprar os bitcoins vendidos por um preço maior.
“Ele estava mandando os traders fazerem grandes negociações usando informações ruins”, disse uma das pessoas ao Financial Times.
“Ele estava controlando grandes quantias de bitcoin”, completou.
Entretanto, outras estratégias erradas fizeram com que a empresa tivesse ainda mais perdas, como a compra da GBTC da Grayscale.
Bitcoins minerados poderão ser vendidos pela Celsius
Enquanto todas essas novas acusações permeiam o mercado, na última terça-feira (16) a empresa cripto recebeu aprovação para vender os bitcoins minerados pela Celsius Mining.
A venda será destinada para cobrir parte do buraco deixado pela má administração do CEO, porém está longe do valor necessário para ressarcir todos os prejudicados com a falência da empresa.
O caso, portanto, reforça que não se deve confiar suas criptomoedas a terceiros, ainda mais considerando que a Celsius não foi a única neste ano a deixar seus clientes com prejuízos bilionários.
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