A Pesquisa de Expectativas do Consumidor do BCE determinou que aproximadamente uma em cada dez unidades familiares em seis países europeus –Bélgica, França, Alemanha, Itália, Espanha e Holanda– possuem criptomoedas.
Cerca de 37% dos investidores admitiram investir cerca de US$ 1.065 no mercado, 29% distribuíram entre US$ 1.065 e US$ 5.350, enquanto 13% alocaram até US$ 10.700.
Os moradores da Holanda parecem os mais interessados na classe de ativos, já que 14% dos domicílios locais têm exposição aos criptoativos.
A França está em último lugar, com apenas 6%.
A pesquisa constatou que a proporção rica da população tem maior probabilidade de investir na classe de ativos.
O BCE estimou que homens jovens, indivíduos com educação formal e aqueles com alto conhecimento financeiro representam a maior fatia dos investidores em criptomoedas:
“Em média, jovens adultos do sexo masculino e altamente qualificados eram mais propensos a investir em criptoativos nos países pesquisados.
No que diz respeito à alfabetização financeira, os entrevistados que pontuaram no nível mais alto ou no nível mais baixo em termos de pontuação de alfabetização financeira eram altamente propensos a deter criptoativos”.
Os resultados da pesquisa mostraram que o número de investidores em ativos digitais na zona do euro não é tão alto.
Outro estudo realizado pela plataforma online CouponFollow poderia explicar por que muitas pessoas ainda se distanciam do mercado.
Cerca de 42% dos 1.100 não-investidores, que a empresa questionou, disseram que não entendem o valor das criptomoedas, enquanto 39% estão preocupados com o aumento da volatilidade.
A suposição de que a criptomoeda “parece uma farsa” é apoiada por 35% dos participantes.
Cerca de 31% admitiram que não entraram no mercado devido a preocupações de segurança e 24% não sabem como comprar ativos digitais.
No entanto, quase uma em cinco pessoas configurou um aplicativo móvel de alguma exchange de criptomoedas, mas acabou não comprando nenhuma moeda.
As principais razões são “conhecimento insuficiente” de como comprar, ou “preocupação com as flutuações de preços”.
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