A Chainlink (LINK) anunciou uma nova iniciativa voltada à padronização e acessibilidade dos dados sobre ações corporativas. O projeto conta com a participação da Euroclear, Swift e Franklin Templeton e visa resolver um desafio antigo no mundo financeiro: a fragmentação dos dados relacionados a ações corporativas, como fusões, dividendos e desdobramentos de ações em mercados europeus.
Segundo o relatório da Chainlink, a automação e padronização desses dados podem reduzir as ineficiências operacionais que custam milhões de dólares às empresas anualmente, devido a erros e à necessidade de processamento manual.
“Transformar diversas informações desconexas sobre ações corporativas em ‘registros dourados’ unificados representa um avanço significativo. Isso permitirá que centenas de participantes do mercado tenham acesso a uma única fonte confiável de dados, ajudando os mercados financeiros a sincronizarem mais rapidamente, reduzindo erros e cortando custos”, disse Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink.
A fase inicial da iniciativa se concentra na coleta de dados sobre ações de títulos de renda variável e fixa em seis países europeus. Para isso, a Chainlink está utilizando seus oráculos descentralizados em conjunto com os modelos de linguagem avançados ChatGPT da OpenAI, o Gemini do Google e o Claude da Anthropic.
Esses recursos permitem a extração de dados de ações corporativas de diversas fontes, transformando-os em um formato estruturado que atende às normas financeiras globais ISO 20022 e às diretrizes do Securities Market Practice Group (SMPG). Após essa transformação, os dados são publicados e distribuídos através do protocolo de interoperabilidade entre cadeias (CCIP) da Chainlink.
Fases futuras do projeto buscarão integrar essa estrutura aos sistemas financeiros existentes, como os padrões de mensageria da Swift para uma adoção maior pela indústria.