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China ataca novamente e bloqueia várias contas nas redes sociais relacionadas a criptomoedas

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Em um novo ataque às atividades relacionadas às criptomoedas no país, o governo chinês bloqueou contas de redes sociais pertencentes a defensores populares da criptomoeda no fim de semana.

A Reuters relatou hoje que o ataque foi dirigido principalmente a entusiastas do mercado que têm seguidores massivos na popular plataforma de mídia social chinesa, Weibo

Dia do julgamento das criptomoedas

De acordo com o relatório, os usuários que tentaram verificar se há novas atualizações desses influenciadores no Weibo encontraram uma mensagem. Esta informava o bloqueio de suas contas por violar leis e regras. 

Um popular influenciador, que foi afetado pelo último movimento da China, é o comentarista, Key Opinion Leader (KOL). 

KOL, que teve sua conta principal suspensa pelo governo, escreveu em sua segunda conta no Weibo, dizendo: “É o dia do julgamento”. 

A atitude faz parte da decisão da China contra atividades relacionadas às criptomoedas, especialmente operações de comércio e mineração. Muitos, portanto, estão esperando medidas mais hostis contra a indústria nas próximas semanas. 

Analistas e reguladores financeiros acreditam que o governo deve trabalhar em uma lei que vincule as transações de criptomoedas às leis criminais existentes. 

Contra uma “versão” de Elon Musk 

Winston Ma, professor adjunto da Escola de Direito da NYU, disse à Reuters que a repressão às contas do Weibo é uma das estratégias do governo. A ideia é garantir que nenhuma versão chinesa de Elon Musk exista no espaço das criptomoedas do país. 

Lembre-se dos tweets de Musk no mês passado. Eles contribuíram para o preço do Bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas despencar em quase 50%.

O famoso CEO de carros elétricos tweetou em meados de maio que a empresa não aceitará mais pagamentos de Bitcoin. Na ocasião, o motivo se deu devido aos problemas ambientais causados ​​pela criptomoeda. O mercado, portanto, reagiu rapidamente ao anúncio, levando o Bitcoin para quase US$30.000. 

Medidas mais rigorosas

Por fim, Ma também acrescentou que espera que o tribunal chinês publique uma interpretação jurídica que vincule todas as transações relacionadas às criptomoedas à lei criminal do país. 

Um regulador financeiro não identificado também concordou com Ma. Além disso, ele acrescentou que a interpretação judicial ajudaria a esclarecer a regulamentação ambígua, que não conseguiu identificar as transações de Bitcoin como ilegais.   

Entretanto, enquanto a China continua a atacar toda a indústria das criptomoedas, a República de El Salvador está se aproximando de se tornar o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda legal.

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