A Chiliz (CHZ) chamou a atenção neste começo de ano e subiu mais de 2.400% nestes três primeiros meses.
O token conta com parceria com diversos clubes de futebol em todo o mundo, entre eles Barcelona, Paris Saint-Germain, Juventus, dentre outros. Os próprios clubes fazem a emissão dos seus tokens de torcedor, baseados no CHZ, e garantem novas formas de relacionamento entre o time e a torcida.
A cripto, atualmente, já está listada na Mercado Bitcoin e na Binance. Além disso, a mesma tem sido alvo de grandes especulações que buscam uma alta ainda maior, especialmente a partir da expansão de seus escritórios da CHZ no Brasil e nos EUA.
CHZ pode aumentar ainda mais
Até o dia 29 de março, o token acumulou alta de 2.395% só nos últimos três meses. Ou seja, a moeda passou de US$0,02 para incríveis US$0,53. Analistas afirmam que quanto mais torcedores e clubes mostram seu interesse pela tokenização de ativos e pelo lançamento de suas moedas, de maneira exclusiva, mais a procura pelo CHZ tende a aumentar. Assim, a movimentação impacta diretamente em seu preço.
Além disso, o desempenho esportivo de cada parceiro da Chiliz também pode colaborar para a sua alta de preços. Na Mercado Bitcoin, o token foi o ativo mais negociado em março. O mesmo contou com R$2 bilhões movimentados contra R$1,5 bilhão no Bitcoin.
Entretanto, os tokens dependem da confiança dos torcedores. Assim, se as partes não entregarem e aperfeiçoarem o ecossistema o CHZ pode desabar.
Chiliz no Brasil
Maya Siqueira, gerente da Binance no Brasil, comenta sobre as expectativas de expansão da Chiliz no Brasil e nos Estados Unidos. Ela lembra do último investimento de US$50 milhões dos desenvolvedores no mês passado e afirma que este pode ser o catalisador de um novo ciclo de valorização.
De acordo com o anúncio feito pela empresa, a Chiliz deve montar um escritório em São Paulo. Assim, apesar de não ser parceira de nenhum clube brasileiro, estima-se, com um escritório brasileiro, boas parcerias com os campeonatos nacionais e os times do nosso país.
Vale destacar que mesmo dependendo de empresas e clubes, o risco de iliquidez do CHZ é baixo. Isso porque o mesmo possui um grande número de compradores e vendedores. Além disso, o token é listado em exchanges de destaque e conta com parcerias com grandes clubes.
Ainda é importante destacar que os clubes brasileiros já têm se aproximado do criptomercado. Inclusive, na última segunda-feira, o Flamengo fez o anúncio da aprovação do patrocínio da MOSS. A empresa desenvolveu um ecossistema de tokens lastreados em créditos de carbono. Estes também estão listados na Mercado Bitcoin.
