A Autoridade Monetária de Cingapura (MAS) insistirá que as empresas de criptomoedas mantenham os ativos dos clientes em um fundo designado até o final de 2023.
Além de armazenar os ativos dos usuários em um fundo, as organizações cripto podem ser proibidas de fornecer serviços de empréstimos e staking a investidores de varejo. Vale a pena notar que a Securities and Exchange Commission (SEC) da Tailândia também tomou uma medida semelhante.
O MAS começou a contemplar essas regras em outubro de 2022, um mês antes do colapso do FTX , que chocou toda a indústria.
Cingapura emergiu recentemente como uma região cripto crescente, enquanto sua estrutura regulatória atraiu várias empresas. A exchange de criptomoedas Gemini anunciou no mês passado que aumentará sua força de trabalho na cidade-estado em mais de 100 membros.
Por sua vez, Stuart Alderoty, Diretor Jurídico da Ripple, destacou a abordagem de Cingapura em relação ao setor, dizendo que estabeleceu uma “estrutura viável que realmente une proteção ao consumidor, integridade do mercado e inovação”.
O Independent Reserve estimou em uma de suas pesquisas que 43% dos residentes de Cingapura possuem alguma quantidade de ativos digitais, um nível inédito desde o mercado de alta de 2021.
Cerca de 54% entraram no movimento para diversificar seus portfólios, enquanto metade dos investidores que compraram criptomoedas no ano passado o fizeram seguindo conselhos de familiares, amigos ou influenciados pelas mídias sociais.
Bitcoin é o ativo digital mais popular em Cingapura, com 87% de conhecimento. Ethereum é o segundo com 51%.