Backed, o ecossistema de tokenização de RWAs, anunciou o lançamento do seu token, o bCOIN, que é um “rastreador tokenizado” da COIN, listada na NASDAQ da Coinbase.
O novo ativo é lastreado 1:1 por ações da exchange de criptomoedas controladas por um custodiante terceirizado, e é emitido na rede Ethereum (ETH) como um token ERC-20. A empresa se promove como uma “blockchain-agnóstica”. Sendo assim, emite tokens em outras blockchains que possuem conexão com a Ethereum Virtual Machine (EVM).
Contudo, é preciso ressaltar que o lançamento do token tem algumas limitações em relação ao seu público. Para exemplificar, eles são vendidos apenas para investidores qualificados e revendedores licenciados.
Além disso, há uma lista de pessoas proibidas de comprar a altcoin, como os residentes do Estados Unidos e de países e territórios sancionados pela União Europeia. Potenciais investidores devem passar nas verificações KYC e pagar uma taxa única para comprar os bTokens diretamente da Backed.
O lançamento do bCOIN pode ser visto como uma tentativa de alcançar a sinergia entre as oportunidades de investimento Web2 e Web3. Como um token lastreado por ações da COIN, os investidores agora têm uma nova opção para investir na Coinbase através do blockchain do ETH.
Avanços da Coinbase
Sem dúvidas, a última semana foi muito empolgante para a principal exchange de criptomoedas dos EUA. Isso porque ela está dando mais um passo na evolução de seu mercado se com seu próprio rollup, rede Layer 2 no Ethereum, apelidado de Base, que aproveita a tecnologia do Optimism (OP).
Como resultado desse movimento, a Coinbase se tornou o primeiro player institucional a trazer escalabilidade corporativa para a principal altcoin do mercado. Não posso deixar de mencionar que a empresa divulgou relatórios do quarto trimestre de 2022, onde sua receita e o lucro por ação ajustado excederam as estimativas.
Por outro lado, a plataforma de negociação de bitcoin (BTC) e altcoins sofreu algumas perdas, incluindo uma de US$14 milhões devido ao colapso da rival FTX, em novembro do ano passado. A queda nas ações da COIN também foi significativa, com uma queda de 67% nos últimos 12 meses.