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Coinbase anuncia proposta de oferta privada de US$1,5 bilhão

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Sem desanimar com o aviso da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), a Coinbase anunciou ontem que levantaria US$1,5 bilhão, por meio de uma oferta de dívida.

A maior bolsa da América está buscando reforçar seu balanço patrimonial por meio de capital de baixo custo e para propósitos corporativos em geral. 

Inclui potenciais investimentos e aquisições de outras empresas, produtos ou tecnologia, de acordo com um comunicado à imprensa.

O objetivo busca ser alcançado com a oferta de US$1,5 bilhão no valor principal agregado das Notas Sêniores da empresa com vencimento em 2028 e 2031. 

O mesmo será garantido integralmente pela Coinbase Inc., uma subsidiária integral da Coinbase atuando como sua controladora. O fechamento da oferta está sujeito às condições de mercado e outras condições, observou a empresa.

Coinbase com novas estratégias

Além disso, as notas e a garantia serão oferecidas e vendidas por meio de um memorando de oferta privada apenas para aqueles que a empresa acredita serem compradores institucionais qualificados de acordo com as leis de valores mobiliários dentro e fora dos Estados Unidos. O anunciado acrescentou ainda:

“Nem as notas nem a garantia relacionada foram, ou serão, registradas sob o Securities Act ou as leis de valores mobiliários de qualquer outra jurisdição e, a menos que sejam registradas, não podem ser oferecidas ou vendidas nos Estados Unidos, exceto de acordo com um aplicável isenção de tais requisitos de registro.”

Comercializando mais de US$5,6 bilhões em criptomoedas diárias, a Coinbase é uma das maiores bolsas de criptomoedas do mundo. E desde que abriu o capital em abril deste ano, é também uma das portas de entrada para investidores institucionais ganharem exposição indireta à criptografia.

Grandes empresas do setor bancário e financeiro, como JP Morgan e Goldman Sachs, são conhecidos por deter milhões de ações da Coinbase, diminuindo seu risco potencial, mas entrando na ação da criptografia. 

Como a bolsa registrou lucros colossais de US$160 milhões no último trimestre, ela surgiu como uma alternativa para os investidores colocarem muito dinheiro no mercado das criptomoedas.

Além disso, a bolsa anunciou recentemente que investirá US$500 milhões na compra de tokens como Bitcoin, Ethereum e DeFi tokens, com a possibilidade de um aumento nas alocações à medida que a criptoeconomia amadurece. 

Essas últimas ofertas também podem ser um passo no sentido de aumentar ainda mais a atenção do investidor para a empresa em rápido crescimento.

Essa busca por expansão financeira ocorre em um momento em que a SEC ameaçou processar a bolsa listada na Nasdaq por causa de seu programa de empréstimos criptografados. 

O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, apontou que várias outras empresas de criptografia já oferecem serviços de empréstimo semelhantes a seus clientes.

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