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Com 26 anos, Real tem 759% de desvalorização desde sua criação

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O Real foi instituído em 01 de julho de 1994, a moeda nacional brasileira comemora 26 anos e durante esse período houve uma “desvalorização” de 759%, conforme reportagem do Cointelegraph.

Só em 2020 o real teve uma desvalorização de 29,6% em relação ao dólar, principalmente por conta da crise econômica e mundial causada pela pandemia da COVID-19. Sendo assim R$ 100 em 1994 equivalem hoje menos de R$ 16,75.

Um levantamento realizado pelo economista Alex Agostini, da Austin Rating revelou que entre as 121 moedas de todo o mundo, o desempenho do Real em 2020 só é pior que o Bolívar Venezuelano.

Agostini relata que há uma série de fatores que contribuem para a perda de valor do Real ao longo dos anos.

A crise do coronavírus, o endividamento das famílias, a dívida bruta do país que chegou a 75,8% do Produto Interno Bruto (PIB), são fatores que contribuem para a desvalorização da moeda.

De acordo com o economista da consultoria Tendências, Silvio Campos Neto, “a questão fiscal é bastante delicada. Nos últimos anos, o Brasil vinha promovendo um ajuste, tomou medidas importantes, fez algumas reformas, como a da Previdência, mas os números só foram melhorando aos poucos”.

Segundo o cálculo do IGPM-FGV para medir a inflação acumulada no período, desde 1º de julho de 1994 até maio deste ano, o real acumulou uma desvalorização de 759%.

Segundo o matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho, o Real perdeu mais de 83,25% de seu poder de compra.

Em 1994 quando foi lançado o Real, um salário mínimo era de R$64,79, para ter uma ideia do quanto a moeda desvalorizou.

“(em termos de poder de compra) quem tivesse guardado R$ 1 milhão no colchão em 1994 teria hoje o equivalente a menos de R$ 167.500″, disse José Dutra.

Contudo, o bitcoin foi a criptomoeda que acumulou uma alta de 73% e vem sendo considerado o investimento com a maior rentabilidade no primeiro semestre de 2020.

Enquanto o bitcoin é o melhor investimento do ano, o Ibovespa, o mais importante indiciados do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3, acumula uma queda de -17,80% em 2020.

Reprodução/Poder360

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