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Como a blockchain pode garantir a preservação da Amazônia com lucros de R$ 35 bilhões por ano para o Brasil

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Foto: Rogério Assis/Greenpeace

A Amazônia pode trazer bilhões de reais em lucro para o Brasil com o uso da tecnologia blockchain, segundo o representante de empresas da área, Jean-Clément Rose.

Em entrevista ao portal EXAME, o especialista defendeu a monetização dos serviços que a floresta amazônica presta ao planeta.

A floresta atualmente enfrenta uma crise internacional devido ao avanço do desmatamento e às queimadas lideradas por madeireiros que supostamente apoiam o governo atual.

Contudo, o especialista propõe enxergar a situação através de outra perspectiva.

Para ele, o Brasil é dono da “maior fábrica de oxigênio do mundo e maior captador de CO2”, e deveria cobrar por esse serviço prestado ao planeta.

Jean-Clément alerta para o fato de que a China, Estados Unidos e União Europeia são os maiores poluidores do mundo, enquanto “o Brasil limpa grande parte disso de graça”.

Ele explica que com a blockchain, “é possível identificar com precisão cada hectare e emitir de forma eletrônica um ‘documento’ que representa este hectare”.

“O oxigeno produzido e o CO2 capturado por este hectare tem um grande valor”, explica. “Quanto se pagaria por ano para proteger um hectare de floresta amazônica? Coloquemos um valor baixo: 100 reais (menos de 25 USD) por ano. Mas para o Brasil este ingresso representaria 35 bilhões de reais por ano. Algo como uma Petrobras.”

A iniciativa “seria como emitir 350 milhões de bilhetes eletrônicos onde se sabe com total precisão que hectare da floresta representa cada bilhete e quem comprou este bilhete”, que terá validade de um ano, detalha.

Segundo ele, a ideia “é simples e fácil de implementar”, e será apoiada por “toda empresa que tenha uma política de Responsabilidade Social” e todos os indivíduos que se preocupem com a floresta.

“Mudará a imagem do Brasil”, completou.

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