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Como a indústria de NFT’s pode mudar a relação entre torcida e o esporte

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Os tokens estão cada vez mais envolvidos na maneira como o público e os fãs torcem

Ao longo das últimas décadas, a indústria esportiva tem sido bombardeada por tudo que acontece na sociedade. Influências políticas, culturais e econômicas ajudam a moldar a forma como as pessoas se relacionam com as mais variadas modalidades. Por outro lado, os esportes também influenciam a cultura da moda, por exemplo, com os sneakers que podem ser encontrados em diversos sites, como o  Cult Edge.

Um novo aspecto dessa relação entre esporte e sociedade tem sido discutida com a ascensão dos NFT’s. Os tokens não fungíveis (NFTs) cresceram muito em popularidade desde o lançamento do CryptoKitties em 2017, com o setor previsto para movimentar mais de US$ 800 bilhões nos próximos cinco anos. E parte desse crescimento pode e deve impactar a indústria esportiva, sobretudo no relacionamento com os fãs.

Como se sabe, os NFT’s são criados por meio de um processo conhecido como cunhagem, e os criadores podem definir um limite no número de NFTs que desejam cunhar, criando uma rede de exclusividade em torno dessa imagem.

A escassez é um fenômeno que se aplica aos ativos físicos por serem construídos fisicamente com recursos finitos. No entanto, a escassez nunca existiu com bens digitais, pois eles podem ser facilmente replicados. As NFTs mudaram isso e agora estamos vendo um mercado crescente de colecionáveis ​​no mundo digital. Mas como essa dinâmica pode mudar a indústria esportiva?

As ligas esportivas já perceberam o valor do engajamento dos fãs e passaram a criar plataformas onde eles podem comprar, possuir e trocar lembranças digitais de seus clubes favoritos. Um exemplo bem conhecido é o mercado NBA Top Shots NFT da National Basketball League, onde os fãs podem comprar, vender e trocar videoclipes de basquete.

Esses videoclipes são conhecidos como momentos NBA Top Shot, e cada um mostra um destaque diferente de uma partida na maior liga do mundo. O mercado foi lançado em 2020 como uma joint venture entre a NBA e a Dapper Labs, os criadores do CryptoKitties. Ele gerou mais de US $ 230 milhões em vendas dentro de um ano de seu lançamento.

Alguns videoclipes são vendidos em pacotes, semelhantes a cards físicos como Pokèmon e Yu-Gi-Oh. Há também um elemento de gamificação com diferentes níveis de raridade, variando de “comum” a “lendário”. Os videoclipes mais raros são mais propensos a obter um preço mais alto do que os destaques mais comuns, aumentando seu valor entre os colecionadores.

A NBA não está sozinha quando se trata de ligas esportivas construindo suas próprias plataformas de engajamento. A National Football League e a National Hockey League estão trabalhando em suas próprias plataformas NFT, enquanto a Major League Baseball já lançou seu mercado NFT.

Os ativos digitais podem ter um efeito importante no que diz respeito à proximidade dos fãs de esportes com seus times favoritos. Será mais fácil para os torcedores acompanharem as equipes e os atletas que mais gostam, com um certo nível de exclusividade.

Por causa disso, as organizações esportivas têm a chance de usar os ativos digitais a seu favor. Não será surpreendente se a maioria das ligas esportivas tiverem suas próprias plataformas NFT, onde os fãs poderão interagir com ativos baseados em blockchain nos próximos anos.

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