Nesta sexta-feira (2) se celebra o dia do autismo, data especial que busca a conscientização e apoio de todos sobre a doença. Neste espírito, a comunidade de criptomoedas se juntou para levantar o valor de R$250 mil para o tratamento de Joana, na Rússia. Joana tem epilepsia de difícil controle e precisa de células-tronco.
A pequena de apenas 5 anos é filha do jornalista do site Cointelegraph, Cássio Gusson. Ele criou a vaquinha “Jojo vai para Rússia”, com o objetivo de arrecadar a quantia citada. A vaquinha recebe doação em reais, realizadas por meio de boleto, cartão de crédito, Pix, Paypal e transferência bancária. Portanto, você pode doar clicando aqui.
Sobre a condição de Joana
Gusson detalhou a condição da sua pequena informando que o seu problema se trata de uma alteração no gene MEF2C que ocasiona a epilepsia de difícil controle. Assim, apesar de usar os medicamentos indicados, as convulsões não são impedidas.
Assim, por conta deste fator, Jojo, como a chamam carinhosamente, teve um episódio grave de convulsão quando ainda tinha dois anos. A convulsão durou cerca de uma hora e, segundo seu pai, ocasionou em uma paralisia cerebral, causada pela falta de oxigênio.
Entretanto, ao longo dos anos, o estado da pequena evoluiu com os medicamentos e terapias. Assim, o tratamento com células-tronco pode ser capaz de mudar todo o cenário, garantindo uma melhora muito mais rápida.
“Hoje, a Joana toma quatro medicamentos anticonvulsivos para tentar evitar que ele convulsione, e mesmo assim eles não impedem o problema. O tratamento na Rússia é para tentar reverter todos os danos que teve no cérebro dela”, informou Gusson.
O tratamento e a colaboração da comunidade de criptomoedas
O dinheiro doado pela comunidade de criptomoedas irá colaborar para o tratamento de Joana que consiste na infusão de 150 milhões de células-tronco. O tratamento contará com etapas, sendo a primeira em junho e a outra em novembro. Todo o processo foi feito no Samara Regional Medical Center Dinasty, na Rússia.
Além disso, vale destacar que atualmente uma em cada 160 crianças possuem o Transtorno do Espectro Autistas (TEA). O transtorno, que muitas vezes começa na infância, impacta diretamente a adolescência e a vida adulta.