O congressista americano Warren Davidson afirmou que as moedas digitais do banco central podem resultar em um futuro distópico para o mundo ocidental.
O republicano afirmou no X que acredita que os CBDCs podem transformar o dinheiro em um meio poderoso de controle governamental e planeja introduzir legislação para criminalizar o desenvolvimento desses tipos de ativos.
“Para deixar o ponto claro, estou trabalhando em uma legislação para criminalizar o projeto, construção, teste, desenvolvimento ou estabelecimento de uma moeda digital do banco central.
A CBDC representa uma ameaça existencial à civilização ocidental ao corromper o dinheiro em uma ferramenta de coerção e controle. O dinheiro sólido serve como uma reserva estável de valor e um meio de troca eficiente.”
Davidson também afirmou que quer proibir os CBDCs porque eles ameaçam outros ativos digitais, impedindo o desenvolvimento de tecnologia financeira benéfica.
“A moeda digital do banco central (CBDC) representa uma séria ameaça a todos os ativos digitais. Como eu disse na Flyover FinTech, muitas pessoas confundem erroneamente até BTC com CBDC.
Pelo menos a maioria concorda que o CBDC é algo ruim, o equivalente financeiro da Estrela da Morte. Não seja cúmplice de ninguém que esteja projetando, construindo, testando, desenvolvendo ou estabelecendo o CBDC. Proibir o CBDC é essencial para o futuro da FinTech da América.”
O parlamentar também comentou sobre ativos tokenizados em blockchains e mercado DeFi:
“Ativos tokenizados não são o problema. São as pessoas. Entidades (incluindo Federal Reserve, Ripple, Consensys) e influenciadores estão trabalhando ativamente em projetos CBDC.
As versões atuais do CBDC são gerenciadas centralmente, bancos de dados autorizados dependentes de ID digital. Isso é o oposto do DeFi, onde toda a arquitetura de computação é projetada para proteger a privacidade e permitir transações ponto a ponto sem permissão.
Mais de 100 países estão estudando, desenvolvendo ou implementando a mesma tecnologia de estado de vigilância assustadora que a China”.