Congressistas pedem que Biden ajude executivos da Binance presos na Nigéria

Legisladores dos Estados Unidos enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos e a outros membros do governo, pedindo que haja uma intervenção para ajudar executivos da Binance presos na Nigéria.

Tigran Gambaryan e Nadeem Anjarwalla viajaram para Nigéria para conversar com autoridades nigerianas. A viagem tinha como objetivo aproximar a empresa dos reguladores e evitar mais problemas.

No entanto, os executivos foram detidos e permanecem sob custódia do governo nigeriano desde então. O caso ganhou novos capítulos, com Anjarwalla fugindo da detenção após sair para rezar durante o Ramadã Islamico. No entanto, o executivo foi novamente detido com ajuda da Interpol.

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Por sua vez, Gambaryan afirmou ter lutado “pela sua vida dentro de uma cela de prisão destinada a conter combatentes do ISIS”. Além disso, o executivo contraiu malária, e não recebeu o tratamento adequado.

Precedente perigoso para o mercado

O caso dos executivos da Binance pode ser considerado uma aberração jurídica. Em teoria, os executivos não poderiam ser responsabilizados desta forma pelos supostos erros regulatórios cometidos pela Binance, pois são apenas funcionários da empresa.

Richard Teng, CEO da Binance, destacou o perigoso precedente que este caso abre não somente para o mercado de criptomoedas, mas para todas as empresas do mundo:

“Convidar funcionários de nível médio de uma empresa para reuniões políticas colaborativas, apenas para detê-los, estabeleceu um novo precedente perigoso para todas as empresas em todo o mundo.”

Teng apontou que o governo da Nigéria está tentando utilizar o caso para controlar a Binance:

“A mensagem do governo nigeriano é clara: devemos deter um funcionário inocente de nível médio e um ex-agente federal dos EUA, e colocá-lo em uma prisão perigosa para controlar a Binance.”

Além disso, foi apontado que supostos funcionários do governo da Nigéria entraram em contato solicitando um “pagamento significativo em cripto a ser pago em segredo”.

O New York Times também informou que um suposto pagamento de US$ 150 milhões foi exigido a Gambaryan.