Conselheiro do presidente colombiano vê o Bitcoin como o “software mais brilhante de todos os tempos”

Desde que El Salvador fez história ao anunciar a intenção de adotar o Bitcoin como moeda legal, a situação a esse respeito na região da América do Sul e Central mudou.

Outras nações, como Paraguai e Argentina, se aventuraram com a ideia, mas sem nenhum progresso real até agora.

Outro país da região da América Latina cujos cidadãos se mostraram abertamente interessados no BTC é a Colômbia. O assessor do presidente do país, Jehudi Castro Sierra, fez seu nome na comunidade depois de atacar o popular inimigo do Bitcoin, Peter Schiff.

O Software mais brilhante

Castro Sierra deu uma entrevista recentemente onde explicou que não é um político, mas um geek que aborda a criptomoeda primária desse ângulo.

Sua carreira tem uma profunda conexão com a indústria de software, que o apresentou ao Bitcoin anos atrás. Na verdade, ele se referiu à criptomoeda como o “software mais brilhante de todos os tempos”.

Para provar seu ponto de vista, Castro Sierra mencionou os recentes processos de ajuste de mineração. Depois que a China foi contra as mineradoras BTC e ordenou que fechassem, a taxa de hash despencou mais de 50% em um mês. 

A rede reagiu como deveria, tornando mais fácil para os mineiros ativos fazerem seu trabalho enquanto os expulsos migravam. Como tal, a taxa de hash se recuperou em grande medida.

“Eu abordei o Bitcoin como um grande projeto de código aberto. Depois de algum tempo, também me interessei pela inovação monetária que isso representa e ainda estou descobrindo coisas novas e incríveis todos os dias.”

Bitcoin na Colômbia

Apesar de enfatizar que ele não é um político, Castro Sierra delineou sua conexão com a cena política na Colômbia. Inclui ser o CTO de uma campanha presidencial, Vice-Ministro e agora é o Assessor da Presidência.

No entanto, ele esclareceu que seu papel está totalmente relacionado à tecnologia e à transformação digital. Com vários projetos relacionados com essas duas esferas, Castro Sierra expôs alguns dos avanços alcançados até agora e disse que o país passou a estar focado no BTC e outras moedas virtuais.

“Atualmente, um dos principais focos é em torno das criptomoedas. Temos um sandbox inovador onde permitimos que as trocas cheguem aos cidadãos de uma forma fácil e segura. A ideia é com as informações coletadas nesta sandbox ter uma regulamentação amigável que incentive a inovação e atraia investimentos.”

Castro Sierra também falou sobre a adoção do Bitcoin por El Salvador, chamando-a de uma “jogada ousada”. Ele reconheceu alguns dos riscos potenciais, mas, em última análise, acredita que isso “traria novos investimentos”.