Ícone do site Criptonizando

Criptoativos: Segurança está entre as principais tendências para 2023, segundo a Bybit

Bybit

Bybit

Exchange lista principais fatores que ajudarão investidores a atravessar o ‘bear market’, que deverá prevalecer nos primeiros meses do ano.

São Paulo, janeiro de 2023. O ano de 2022 foi turbulento para os investidores de criptoativos. Além do cenário econômico mundial recessivo, grandes projetos como o da blockchain Terra (e sua criptomoeda Luna) e a insolvência da FTX abalaram o mercado, que viu sua principal moeda, o Bitcoin, encerrar o ano cotado a USD 16,5 mil – queda de 65% em relação ao pico registrado em março, de USD 47,4 mil.

Para os especialistas da Bybit, terceira exchange de criptomoedas mais visitada do mundo, os primeiros meses de 2023 continuarão desafiadores enquanto os juros das principais economias mundiais se mantêm em níveis elevados e a maioria dos investidores alocados em ativos de menor risco. “Portanto, começamos 2023 com lições a serem aprendidas. Nosso ecossistema ainda é muito novo, e novas tecnologias ainda precisam de grandes testes para crescerem com segurança e integridade”, avalia Patrick Silveira, gerente de estratégia e operações da Bybit no Brasil.

Para investidores pessoas físicas, proteger os investimentos de novos eventos negativos causados por fatores humanos é prioridade. “Empresas como a 3AC, FTX e Alameda tiveram gestão irresponsável dos fundos dos clientes. Mas alguns fatores de segurança podem minimizar ou até mitigar em sua maioria os riscos de perda dos ativos. Este é o momento para quem tem exposição em criptoativos focar em segurança”, explica Patrick.

Aqui estão algumas das principais tendências em segurança apontadas pela Bybit em 2023:

Prova de Reservas (PoR)

À luz da má gestão dos ativos dos clientes pela FTX, fica claro que a transparência é imperativa para regular a saúde da indústria. A melhor maneira para as exchanges de criptomoedas provarem que são custodiantes merecidos é apresentando um certificado Merkle tree proof of reserves (PoR). Em novembro do ano passado, a Bybit divulgou o endereço de suas maiores carteiras de reservas, mostrando que todos os saldos dos clientes estão completamente armazenados e podem ser sacados a qualquer momento.

Proteção da conta

A Bybit nunca sofreu violações em sua plataforma e está entre as exchanges mais confiáveis, investindo cerca de 25% do orçamento em segurança para proteger sua infraestrutura de primeira linha – quase o dobro da média do setor. O usuário também pode aumentar a proteção de sua conta com duas etapas fáceis. Primeiro, criando uma senha forte. Em seguida, ativando a autenticação de dois fatores e vinculando-o a um autenticador confiável o investidor garante segurança máxima para a conta e ativos.

Negociando com segurança

O mundo dos criptoativos continua saturado e infelizmente os riscos podem variar. Para minimizar as chances de se investir em um projeto sem fundamento ou até mesmo em um projeto de má-fé é importante estar atento a alguns sinais. Entender seu objetivo, onde ele está listado, procurar meios de interação com a comunidade e seus canais de comunicação são algumas dicas. Fugir de promessas de alto rendimento em curto espaço de tempo também é fundamental.

Carteiras de custódia x carteiras sem custódia

Carteiras de custódia são carteiras usadas por exchanges de criptomoedas e plataformas DeFi. Ao colocar criptomoedas em uma dessas carteiras, o investidor está confiando seus fundos a um custodiante terceirizado. Portanto, escolher uma carteira/custodiante confiável é crucial. A Bybit oferece esse serviço, mantendo os ativos e chave privada totalmente seguros. Os usuários se beneficiam da infraestrutura e segurança, além de ter acesso ao espaço web3, onde o investidor pode explorar NFTs, DeFi e GameFi.

Já as carteiras sem custódia são totalmente gerenciadas pelo investidor. Esse recurso requer um certo nível de entendimento de criptografia para ser usado, já que o próprio investidor monitorará suas chaves e ativos por conta própria.

Carteiras Quentes (Hot Wallets) vs. Carteiras Frias (Cold Wallets)

Hot wallets são carteiras online que podem ser de custódia ou não. Ao usar carteiras quentes, os usuários podem estar sujeitos a hacks. Ao contrário das carteiras quentes, as carteiras frias não estão conectadas à Internet e são indicadas principalmente aos investidores de longo prazo, que não fazem movimentações constantes nos seus fundos. Esse tipo de carteira está menos sujeita a malwares ou ataques de hackers, o que a torna mais segura para armazenar ativos digitais que não estão sendo usados para negociação.

Backup de chaves privadas

Ao usar uma carteira ativa sem custódia, o investidor precisa fazer backup de sua chave privada para garantir que sua criptografia permaneça segura. Existem quatro etapas básicas para fazer isso: 1) usar uma frase inicial; 2) fazer backup de seu arquivo de carteira; 3) exportar suas chaves privadas; 4) fazer um backup físico em papel ou pen drive e guardá-las em segurança.

Golpes de criptografia P2P

Ao negociar criptomoedas em exchanges que oferecem serviços de negociação ponto a ponto (P2P), golpes podem ocorrer se o vendedor tentar burlar o sistema de custódia da corretora, fazendo uma transação externa com o comprador. Depois que o vendedor recebe o pagamento do comprador, o golpista finge que a transação não foi realizada e se recusa a cumprir sua parte no trato.

Para se proteger de golpes P2P, é importante que o investidor concentre todas as negociações em uma exchange de confiança.

Conclusão

“No espaço descentralizado, propriedade absoluta vem com responsabilidade absoluta. Apesar de existirem diversas exchanges seguras para negociar, a maior atitude de segurança deve partir do investidor. Estudar os ativos, escolher a carteira certa para armazenar seus fundos, fazer backup de suas chaves privadas e manter-se informado sobre golpes e fraudes são as principais lições de casa. Essas medidas reduzirão ao mínimo os danos às carteiras, mesmo nos eventos mais catastróficos”, aponta Patrick Silveira, gerente de estratégia e operações da Bybit no Brasil.

Sair da versão mobile