A Ministra das Finanças da Austrália, Jane Hume, afirmou que as criptomoedas “não vão embora”, sinalizando sua confiança de que o setor de cripto-ativos está aqui para ficar, indo no sentido oposto das falas de Hillary Clinton.
“Como indústria e governo, precisamos reconhecer que a criptomoeda não é uma moda passageira. Devemos agir com cautela, mas não com medo ”, disse Hume durante uma cúpula da Australian Financial Review hoje.
Hume também acrescentou que a indústria “não vai desaparecer tão cedo”.
“Não seja a pessoa que pensou que o iPhone nunca iria decolar, porque as pessoas prefeririam ter sua música e telefone em dispositivos separados. Não seja a pessoa em 1995 que disse que a internet era apenas um lugar para geeks e criminosos e nunca se tornaria popular ”, afirmou.
Os comentários de Hume vêm seis meses depois de ela ter se manifestado publicamente pela primeira vez em favor da indústria de criptomoedas. Em maio deste ano, Hume disse que o governo não impediria os australianos de entrar no mercado.
“Se você quer investir no Dogecoin, não vou atrapalhar. Oportunidade pessoal e responsabilidade pessoal são as duas faces da mesma moeda ”, disse ela na época. Ela também afirmou que as criptomoedas são “uma classe de ativos que crescerá em importância”.
As opiniões de Hume estão muito longe da posição de outros governos e reguladores em todo o mundo, que advertiram coletivamente contra os riscos inerentes à indústria de criptomoedas.
Um exemplo é a Autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido, que tem alertado rotineiramente contra a indústria este ano.
Em janeiro, a FCA baniu os derivativos de criptomoedas para investidores de varejo, alegando que os produtos eram “inadequados” para clientes de varejo devido a uma série de fatores, incluindo crimes financeiros, volatilidade de preços, falta de compreensão do cliente e falta de avaliações confiáveis de produtos.
A FCA também criticou duramente a Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, chamando a plataforma de “incapaz” de ser regulamentada por não fornecer informações básicas ao regulador.
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