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Criptomoedas são os ativos mais estáveis em meio à crise, afirma CEO da Binance

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Apesar da queda do mercado que viu o Bitcoin cair mais de 70%, o CEO da Binance, Changpeng ‘CZ’ Zhao, argumentou que a criptomoeda é “provavelmente a única coisa estável neste ambiente muito dinâmico”.

Falando no palco da Web Summit em Lisboa, Zhao argumentou que, embora os preços das criptomoedas sejam voláteis, “se você olhar para a tecnologia, se você olhar para os fundamentos das criptomoedas, oferta limitada, nada mudou”.

Ele acrescentou que as criptomoedas “têm sido a coisa mais estável, em termos de tecnologia, nesta situação de turbulência”.

Zhao também discutiu o estado atual da regulamentação de criptomoedas após o esforço da Binance para garantir licenças em países como França, Espanha, Bahrein e Abu Dhabi. 

Descrevendo os reguladores nesses territórios como “inteligentes”, CZ acrescentou que, “na verdade, os reguladores dos EUA são muito bons”, destacando o nível de suporte bancário para exchanges de criptomoedas no país.

Usando o protocolo automatizado, disse ele, as exchanges de criptomoedas nos EUA “podem deduzir dinheiro da conta bancária do usuário automaticamente todos os meses sem intervenção do usuário. Em outras partes do mundo, ainda não temos esse nível de suporte bancário. “

Ele admitiu, no entanto, que os reguladores dos EUA são “mais restritivos nas ofertas de produtos como derivativos”, acrescentando que “muito poucas pessoas têm licenças”.

Binance e o Twitter

Quanto ao investimento de US$ 500 milhões no Twitter, Zhao afirmou que foi feito em nome da liberdade de expressão.

“Queremos apoiar extremamente a liberdade de expressão”, disse ele, acrescentando que o objetivo da Binance é “ajudar a aumentar a liberdade de dinheiro. E a liberdade de expressão vem antes da liberdade de dinheiro”.

“Espero que, com Elon no comando, a velocidade de lançamento de novos recursos seja muito, muito mais rápida”, acrescentou Zhao.

Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo.

Leia mais: CEO da Binance explica investimento de US$ 500 milhões no Twitter

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