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Criptomoedas se tornam opção para fundos no exterior, segundo estudo

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Um estudo realizado pela revista britânica Global Custodian, especialista no mercado financeiro, mostrou que 99% dos principais fundos patrimoniais dos EUA, Canadá e Inglaterra, possuem algum tipo de exposição em ativos no mercado das criptomoedas, conforme reportagem do Estadão.

A pesquisa ouviu administradores de 150 fundos, sendo 89% relacionados aos EUA. Os gestores afirmaram que, apesar das preocupações em torno da regulamentação das criptomoedas, os fundos vão continuar investindo nas moedas digitais.

O levantamento apontou que 54% dos fundos investem diretamente em moedas, enquanto 46% optaram por aportes por meio de fundos de investimentos. Atualmente são 40 fundos de investimento em criptomoedas pelo mundo.

No Brasil, são seis fundos registrados na CVM, sendo quatro deles da Hashdex e dois da BLP. Ambos funcionam como fundos multimercados, que têm a maior parte do patrimônio nos títulos de renda fixa e outra parcela pequena de investidores preferem os ativos de riscos.

Para o especialista em criptomoedas Safiri Feliz, presidente da associação que reúne as corretoras que atuam no segmento (ABCripto), o modelo de fundos de investimento deve ganhar espaço nos próximos anos.

“Muitos fundos tentam diversificar com outras moedas, mas todas elas guardam ainda muita correlação com o bitcoin. Isso pode mudar no futuro, mas hoje não adianta muito diversificar: quando o bitcoin cai, caem todas da mesma forma”, diz Safiri.


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