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Desembargadora acusada de vender decisões judiciais é presa; Magistrada faturou mais de R$17 milhões no esquema

A desembargadora e ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Maria do Socorro Barreto Santiago, foi presa nesta sexta-feira (29), após a operação Joia da Coroa, conforme reportagem do jornal Estado de Minas.

Maria do Socorro movimentou em suas contas bancárias R$17,49 milhões, entre créditos e débitos, desde 1º de janeiro de 2013.

A informação consta no Relatório de Análise Preliminar de Movimentação Bancária 001, documento encontrando durante outra operação, a primeira fase da investigação aponta uma “teia de corrupção”, que teria sido instalado no TJ da Bahia.

A desembargadora foi presa em regime preventivo, por ordem do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As investigações envolvem, além de Maria, outros três desembargadores, o atual presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, Gesivaldo Britto e dois juízes de primeira instância.

Os envolvidos foram afastados das funções por 90 dias, a Polícia Federal  e o Ministério Público afirmam que esses dados indicam “volume de ganhos totalmente incompatível com os vencimentos recebidos como servidora pública pela investigada”, declaração feita para o jornal Estado de Minas. Contudo o valor total de saques da desembargadora foi de R$764,13 mil.

Resumindo a magistrada é acusada de vender decisões judiciais, o caso está sendo analisado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou que a desembargadora atuou destruindo provas de seus supostos crimes.

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