Notícias 
dezembro 31, 2022 
3 min. 
De acordo com um dos criadores do Dogecoin (DOGE), Billy Markus, o bitcoin (BTC) ainda pode atingir US$100.000 este ano. Claro que esse tweet foi mais uma grande ironia do desenvolvedor.
Markus acredita que 2022 mostrou como o BTC não é uma reserva de valor nem um hedge de inflação. Isso porque a criptomoeda, na visão do fundador da altcoin meme, é um brinquedo especulativo para jogadores e fraudadores.
Este ano, o mundo passou por momentos complexos saindo de uma crise de pandemia, mas entrando em guerras e em uma luta com o aumento das taxas de juros dos Estados Unidos. A cada canetada do Federal Reserve, mais capitalização ia embora do mercado cripto.
O crescimento de juros norte-americanos fez com que investidores buscassem ativos menos arriscados para investir. Como resultado, um grande capital saiu não apenas do mercado de criptomoedas, mas também das ações relacionadas à tecnologia.
Esse fator pode ser visto na fortuna de Elon Musk que estava muito baseada nas ações da Tesla. Como as mesmas passaram por fortes correções, o bilionário perdeu seu posto de homem mais rico do mundo para Bernard Arnault, CEO da holding de artigos de luxo LVMH.
Mas e o preço do Bitcoin?
Segundo Tim Draper, o BTC poderia chegar a US$150.000 até 2023. Nada poderia estar tão distante da realidade, tendo em vista que a criptomoeda primária chegou ao último dia do ano sendo trocada de mãos a US$16.596.
Apesar de a grande adoção que o empresário esperou para o Bitcoin não ter ocorrido este ano, ele acredita que ela pode vir em breve e que podemos esperar um BTC a US$250.000 em 2023.
Com uma previsão que se parece um pouco mais realista está a de Michael van de Poppe. O estrategista cripto acredita que podemos esperar uma alta para o Bitcoin no próximo ano. No entanto, esse crescimento seria algo mais brando com o BTC chegando na marca de US$38.500.
É importante destacar que 2022 mostrou como tudo pode acontecer e previsões de início de ano podem dar muito errado. Sendo assim, sempre desconfie e faça seus estudos antes de confiar no que dizem os analistas.
