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Desenvolvedor do Monero (XMR) é acusado de ser espião da Interpol

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O pesquisador de segurança cibernética James Edwards, que usa o apelido de @librehash no Twitter, foi quem inicialmente apontou que o principal desenvolvedor do Monero, Riccardo Spagni, foi detido por oficiais dos EUA e mais tarde se revelou como um informante da Interpol. 

Edwards sugere que Spagni ajudou os fiscais dos EUA a rastrear o Monero, uma moeda de privacidade projetada para ser indetectável. Ele acrescenta que os pesquisadores já descobriram como desmascarar quase 50% de todas as transações no Monero.

Spagni foi ao Twitter para abordar as alegações, dizendo que nunca se encontrou ou ajudou nenhuma agência policial ou governamental a rastrear Monero. Ele disse que o Monero é baseado em criptografia muito bem estabelecida e que a base de código foi testada em batalha por quase uma década. 

Ele afirmou ainda que não tem acesso privilegiado ao código do Monero, repositório GitHub, site, conta do Twitter, registros DNS, fundos doados ou qualquer outra coisa. Spagni insiste que não tem capacidade de fornecer a nenhuma agência governamental nada além de informações sobre o Monero que estejam disponíveis publicamente. 

O desenvolvedor também afirmou que seu acesso a coisas como a base de código do Monero nunca será restaurado. 

As alegações causaram alguma preocupação entre os investidores do Monero e a comunidade mais ampla de criptomoedas. 

Os recursos de privacidade do Monero o tornaram um favorito entre aqueles que desejam realizar transações sem serem rastreados. No entanto, se a criptomoeda não for tão anônima quanto se acreditava anteriormente, isso pode ter sérias implicações para o futuro do setor. 

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