O desenvolvedor Paul Miller, publicou em seu Twitter na manhã da última quinta-feira (11) um problema potencialmente crítico na biblioteca oficial da Solana.
Este problema pode prejudicar tanto usuários regulares quanto desenvolvedores que desejam construir aplicativos baseados em SOL.
Após baixar a biblioteca, o desenvolvedor viu 723 dependências em um pacote de 202 MB. Ao descompactar a biblioteca, outros 310 MB são criados com mais de 17.000 arquivos.
O problema é que todos os depósitos têm um intervalo de versão não vinculado, o que significa que qualquer atualização pode trazer malwares para aplicativos baseados em SOL por meio da sua biblioteca.
A falha na segurança da biblioteca é um problema sério que precisa ser corrigido para evitar problemas de segurança no futuro.
Mas considerando a variedade de problemas técnicos e o tempo de inatividade da rede mais recente, fica claro que o ecossistema está repleto de bugs, problemas técnicos e outros contratempos que impedem Solana de tomar o lugar de redes como Ethereum.
Problemas relacionados ao desempenho prejudicam SOL
Desde meados de junho, Solana vem se movendo com sucesso em uma tendência de alta local, atingindo a margem de US$ 47,7 nos últimos dois meses.
Infelizmente, devido às razões e problemas que a rede enfrentou recentemente, é seguro dizer que a corrida atual foi principalmente especulativa e simplesmente segue a tendência do setor.
Os valores fundamentais de Solana não estão mostrando sinais de uma reversão próxima ou de rali acelerado.
Além disso, a fusão do Ethereum ofuscou as pequenas conquistas que os desenvolvedores de Solana apresentaram recentemente.
No momento desta publicação, SOL está mudando de mãos por aproximadamente US$ 42,6. A volatilidade do ativo também está em um nível extremamente baixo.
Ataque sobre carteiras de Solana ainda em investigação
No início de agosto, compartilhamos a notícia de um hack em Solana. Usuários da carteira Slope – e de outras carteiras – foram vítimas de um ataque que levou mais de US$ 4 milhões em tokens SOL, pertencentes a mais de 9 mil endereços.
Investigadores rastrearam a vulnerabilidade do hack às carteiras móveis de Slope. Entretanto, a mesma disse não haver nenhuma “evidência conclusiva” que o ligue ao recente hack à rede.
O que se sabe até o momento, porém, é que o app da carteira Slope enviou as “seed phrases” (“frase semente”, em tradução livre), que dá acessos às criptomoedas presentes nas carteiras dos usuários, para um servidor centralizado, adquirido de uma empresa chamada Sentry.
Embora Slope tenha reconhecido que houve de fato uma vulnerabilidade, a empresa continua a negar qualquer culpa pelo hack.
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