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Do Kwon e Daniel Shin da Terra (LUNA) conspiraram para falsificar transações

Do Kwon e Daniel Shin da Terra (LUNA) conspiraram para falsificar transações

Os cofundadores do extinto projeto Terra supostamente planejaram criar transações fraudulentas durante o desenvolvimento do protocolo, de acordo com a SEC.

A comissão revelou que a Terraform Labs, sob a liderança do cofundador e então CEO Do Kwon, fez parceria com um aplicativo de pagamentos chamado Chai, aparentemente com o propósito de liquidar transações na rede da Terra. No entanto, a agência afirma que os líderes “falsificaram pagamentos do Chai na blockchain” quando, na realidade, os pagamentos estavam sendo processados da maneira tradicional.

A trama

O envolvimento de Do Kwon e Daniel Shin, outro cofundador do Terraform Labs e líder do Chai, veio à tona através de registros de conversas datadas de 2019. Nesses apontamentos, eles discutiram como transações falsas poderiam ser usadas para apoiar suas atividades.

Shin expressou preocupação de que os usuários finais pudessem eventualmente descobrir que as atividades em questão haviam sido falsificadas. Já Kwon respondeu de forma cínica, afirmando que quem pudesse provar que era falso teria o poder, já que ele faria o possível para tornar as transações pouco evidentes.

Até que ponto os cofundadores realmente falsificaram dados na prática permanece um mistério, pois a parceria entre Terraform Labs e Chai chegou ao fim em 2020. Contudo, a SEC alega que essa colaboração produziu um engano extremamente eficaz, levando investidores a comprar “centenas de milhões de dólares” em LUNA e outros tokens, acreditando que as transações Chai relacionadas haviam ocorrido na rede Terra.

A SEC agora está buscando que Do Kwon seja levado aos Estados Unidos para enfrentar acusações relacionadas a essas transações falsificadas. O pedido da agência para a extradição do investigado de Montenegro, onde ele foi condenado por falsificação de documentos de viagem, está causando uma disputa legal.

Segundo os advogados de defesa, alegam que a extradição é “impossível“. Além disso, eles afirmam que os registros de bate-papo discutiam transações relacionadas ao staking, em vez de transações relacionadas à parceria Chai.

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